As primeiras críticas de Brexit começaram a sair! Como de costume, selecionamos alguns trechos para traduzir para vocês, tentando não incluir spoilers. Confiram abaixo:
Agora que eu vi mais do que 30 segundos de Brexit, o que eu achei? Claro que alguns discordarão, mas eu acho que ele mais do que justifica sua existência. Seu valor, para aqueles que não enfiaram a cabeça em notícias políticas nos últimos dois anos, é iluminar os jogadores relativamente anônimos que comandaram a batalha tórrida entre as campanhas. O principal entre eles é o diretor e cérebro da Vote Leave, Dominic Cummings, interpretado por aquele ícone da atuação nacional, Benedict Cumberbatch.
(…) Cumberbatch, preciso dizer, é completamente cativante, seu carisma mercurial é colorido com um desespero misantrópico.
(…) O que Graham produziu é um engajante segundo rascunho da história, um que, no meio de um caos contínuo, oferece um tipo de perspectiva razoável de uma nação furiosa governada por charlatões e manipulada por algoritmos.
O crítico deu quatro estrelas para o filme.
Benedict Cumberbatch está brilhante no papel do líder supremo da Vote Leave, Dominic Cummings.
(…)
Para deixar claro: ninguém fica feliz depois de assistir a ele. E isso, na verdade, talvez seja a melhor coisa que alguém possa dizer sobre um drama político potencialmente polêmico como este. Ele não condena os eleitores de qualquer dos lados, nunca é forçado, e ao focar seriamente e cuidadosamente na invenção de frases de efeito e nos grupos focais e na nefária coleta de dados online e em todas as formas de atos desonestos de sacanagem desequilibrada que rolou nos bastidores, ele o deixará mais furioso do que nunca, independentemente do seu voto ou convicção.
Além do fato de ele ser interpretado por Cumberbatch, o motivo pelo qual os espectadores poderão se encontrar – relutantemente ou não – torcendo por Cummings é que ele é um outsider, o insurgente lutando contra o sistema, bem parecido com os ladrões de ouro em Um Golpe à Italiana – e como Boris Johnson pode ter dito depois: o trabalho deles era apenas explodir as portas.
O crítico deu quatro estrelas para o filme.
Benedict Cumberbatch está sensacional nesta produção excitante sobre o referendo.
(…) O CumberCummings é cativante. Ele é parte Sherlock, colocando as pessoas em seus lugares (sejam aquelas que votaram pela permanência, sejam as pomposas que votaram pela saída), e parte Francis Urquhart, falando diretamente com o espectador e lançando piscadelas marotas para a câmera enquanto o drama se desenrola. Com certeza, parte da graça – assim como em House of Cards ou The West Wing – é ver um político profissional de alto escalão trabalhando.
O crítico deu cinco estrelas para o filme.
Brexit estreia no Reino Unido no dia 7 de janeiro e, ao que tudo indica, no Brasil no dia 2 de fevereiro.