O site Heat & HeatWorld fez uma crítica de Hamlet com um estilo um pouco diferente: como uma lista com as razões para você assistir à peça no Barbican Centre. Confira abaixo a lista completa que foi traduzida por nossa equipe. Cuidado, podem encontrar spoilers no texto.
Cinco razões para Hamlet ser uma das noites mais eletrizantes do teatro
Por: Boyd Hilton.
Foram semanas de apresentações prévias onde a produção foi testada bem em frente ao público (das quais alguns críticos danadinhos fizeram suas críticas), mas esta noite (25 de Agosto), foi a “Noite de Abertura” oficial de Hamlet, estrelando aquele Benedict Cumberbatch.
Ingressos esgotaram há mais de um ano em questão de minutos (embora eles fazem uma pequena seleção de assentos disponíveis todas semanas que você pode entrar em uma fila para comprar), mas nós fomos sortudos o suficiente para ver a produção em sua glória espetacular. Sendo simples, é uma das melhores experiências de teatro de todas, por essas razões:
1 – Cumberbatch
Sim, nós todos estávamos esperando que ele fosse brilhante, mas a atuação de Benedict é também surpreendente, imprevisível e extraordinária do começo ao fim. Ele começa Ele começa de forma contemplativa, vai para o (bem inexplicável) negócio de Hamlet fingir que é louco de um jeito hilário e faz os grandes e lendários discursos como “ser ou não ser” parecerem revigorados e vibrantes. E acima de tudo, seu Hamlet está fervendo de raiva mal contida e indignação moral. É fascinante para assistir.2 – Todos os outros
O elenco todo é basicamente perfeito, mas menções especiais vão para Leo Bill, que é um Horário encantador, melhor amigo de Hamlet. Siân Brook profundamente emocionante como Ophelia, Anastasia Hille (recentemente vista em Not Safe For Work do Channel 4) como Gertrudem, e o gênio Ciarán Hinds (Mance Rayder em Game of Thrones) como Cláudio, que dá o pontapé inicial no roteiro ao tomar lugar do pai morto de Hamlet e se casar com a mãe dele.3 – O cenário
Esqueça seus grandes musicais, esse é o cenário mais espetacular que já vimos, usando o espaçoso palco do Barbican para criar um palácio enorme que na segunda parte da peça é sujeito a uma transformação extraordinária que deixa a audiência surpresa e maravilhada.4 – A iluminação e a música
Essa é a mais versão mais interessante de Shakespeare em visual e som que nós já vimos, usando truques de iluminação cinemáticos e música soberbamente atmosférica por Jon Hopkins.5 – O ritmo
Sim, tem um total de três horas de duração, mas a noite genuinamente voa, tão astuciosamente implacável é o ritmo da direção (por Lindsay Turner de Posh Fame) que jamais enfraquece, tornando este um evento verdadeiramente acessível e emocionante. Mendigue, peça emprestado ou fique na fila da manhã por um dos ingressos que eles disponibilizam todos os dias. Vale muito à pena.
Fonte | Tradução: Bru.