A edição do dia 13 de julho do Robinson, caderno de artes do jornal italiano La Repubblica, trouxe uma entrevista nova do Benedict sobre A Batalha das Correntes. Confiram abaixo os scans e a tradução:
Sou um astro eletrizante
Após interpretar Sherlock Holmes numa série cult de TV, o cientista Alan Turing e o Doutor Estranho, o ator inglês encarna o inventor americano Thomas Edison, o homem que iluminou o mundo.
Benedict Cumberbatch (43 anos no dia 19 de julho) tem um talento extraordinário para entrar na mente dos gênios e dos personagem do lado sombrio e de ironia aguda. Ele demonstrou isso nesses anos de sucesso interpretando habilmente, entre muitos papéis: o detetive Holmes em Sherlock, série da BBC, da qual os fãs ainda se sentem órfãos após o final da quarta temporada (mas sobre um possível retorno, ele responde “nunca diga nunca”); o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em O Quinto Poder; Alan Turing em O Jogo da Imitação (indicação ao Globo de Ouro e ao Oscar); o redimido Doutor Estranho da Marvel Comics. E agora o controverso gênio Thomas Edison em A Batalha das Correntes, de Alfonso Gomez-Rejon (dia 18 de julho nos cinemas) no qual é narrada a inescrupulosa competição entre seu personagem e Westinghouse (Michael Shannon), para estabelecer qual dos respectivos sistemas elétricos dominaria o novo século.
Ler maisA edição de agosto da revista Total Film traz uma entrevista inédita do Benedict, feita há alguns meses. Ele fala sobre A Batalha das Correntes, Vingadores, projetos antigos, projetos futuros e muito mais.
Como ela deve ter sido fechada antes da SDCC 2019, ela fala que Doutor Estranho ainda não tem sequência confirmada. Mas Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura (tradução literal) foi anunciada oficialmente no painel da Marvel no evento e tem lançamento marcado para o dia 7 de maio de 2021!
Dito isso, confiram abaixo os scans e a tradução:
BENEDICT CUMBERBATCH
Esteja ele interpretando um mestre das artes místicas no Universo Cinematográfico Marvel ou Julian Assange em O Quinto Poder, Benedict Cumberbatch não é estranho para paeis que o desafiam e testam seus limites.
Por Adam Tanswell
A Total Film encontrou-se com o ator inglês para relembrar sua história no cinema – e conversar sobre seu papel eletrizante como o inventor Thomas Edison em A Batalha das Correntes.
Quando Benedict Cumberbatch se senta para convesar com a Total Film no Four Seasons Hotel em Beverly Hills, ele imediatamente pede desculpas. “Perdoe-me”, ele lamenta. “Estou com uma ressaca enorme, enorme. Não é com frequência que você tem a chance de lançar um filme tão grande quanto Vingadores. Só queria avisá-lo, para o caso de eu parecer incoerente”.
Cumberbatch está longe de ser incoerente, é claro. Apesar de sua ressaca, o ator educado em Harrow nunca divaga ao falar. Sua linguagem é erudita e intelectual. Suas respostas são bem pensadas e prosaicas. E uma noite de celebrações épicas com seus colaboradores famosos de outro filme dos Vingadores não o impedirá de falar com a imprensa na manhã seguinte. Sendo agora um jogador importante no Universo Cinematográfico Marvel no papel de Doutor Estranho, o monstruoso blockbuster Vingadores: Ultimato traz a quarta aparição do Mago Supremo (incluindo uma participação em Thor: Ragnarok) e há rumores sobre uma sequência de Doutor Estranho.
Ler maisComo anunciado em outubro do ano passado, Benedict narrou There’s A Hole In My Bucket, documentário sobre a jornada de Royd Tolkien, bisneto de J.R.R Tolkien, enquanto ele tenta completar a lista com 50 desafios deixada por seu irmão Mike, que faleceu após muito lutar contra a esclerose lateral amiotrófica.
A edição deste domingo do Sunday Express traz uma entrevista com Royd Tolkien, que contou que Benedict fez questão de arrumar um espaço na sua agenda para gravar a narração, que ele fez de graça.
O tabloide também resolveu estimar o valor que Benedict teria recebido pelo documentário em £7 milhões, o que, segundo eles, Benedict pede por filme. Mas não há nada que comprove isso, sem contar que estamos falando da narração de um documentário, não da atuação em um filme. Por isso, deixaremos essa parte de lado e focaremos só nas citações de Royd. Ele disse:
Benedict fez a homenagem mais nobre, privada e emocionante ao meu irmão. No seu leito de morte, [Mike] me disse que havia deixado uma lista secreta com 50 desafios que eu tinha que completar ao redor do mundo.
Nós fizemos um filme da minha jornada e a narração detalhada é uma parte importante. Precisava ser um nome grande, mas eu senti o espírito do Mike e simplesmente segui meus instintos.
Benedict é meu ator favorito, então eu simplesmente enviei um e-mail para ele pedindo uma favor colossal e gratuito.
Eu tinha um prazo final urgente e não esperava nada realisticamente.
Uma mensagem de desculpas apareceu logo em seguida, dizendo que assim que seu avião aterrizasse no Reino Unido, Benedict seria levado para o estúdio para fazer dublagem para O Grinch, parecia ser uma tarefa impossível.
E aí então, numa reviravolta surreal, às 21h daquela noite, eu ouvi um barulho no meu computador. Um e-mail que simplesmente dizia: ”Tudo certo!”.
O gesto secreto do Benedict é a homenagem mais incrível ao Mike. Estou emocionado – a coisa mais importante é que a gentileza foi feita em segredo.
Graças ao presente dele, estamos recebendo ofertas do mundo todo e logo decidiremos em qual plataforma lançaremos o incrível filme.
Contar com uma estrela de primeira linha significa que estamos recebendo ofertas dos gigantes do streaming.
Tradução: Gi
A edição de 5 de janeiro da revista britânica Radio Times traz uma entrevista exclusiva com Benedict e James Graham, roteirista de Brexit (ou Brexit: The Uncivil War, que é o título britânico). Confiram abaixo a tradução completa e os scans:
Pode ser um dos momentos definitórios da história política da nossa nação, mas já faz dois anos e meio que o Brexit se estende, dia após dia; um fluxo infinito de brigas sobre backstops, fronteiras duras, uniões aduaneiras e acordos comerciais. E, apesar de ter divido o país profundamente, todos podemos concordar com uma coisa: não tem sido muito divertido.
Por isso, parece perverso que Brexit: The Uncivil War seja, de muitas formas, o antídoto perfeito. É um drama que faz o que os dramas sabem fazer melhor: oferecer outra perspectiva e dar vida e ritmo a eventos reais, com um elenco fantástico de personagens pitorescos e uma mistura cuidadosa de páthos e humor. Oh, e também tem o Benedict Cumberbatch.
Ele diz que foi “a habilidade que o drama tem de condensar as coisas numa narrativa altamente compacta, divertida e engajante, tirando a pessoa de sua eterna bolha de ciclo midiático” que o atraiu. “Raramente você tem a oportunidade de fazer um drama com relevância tão imediata para sua vida e seu país”, ele continua, quando nos encontramos entre tomadas durante as gravações em junho do ano passado. Cumberbatch se transforma fisicamente (careca no topo da cabeça e com entradas nos lados, como vocês podem ver na foto à direita) e, até certo ponto, mentalmente, em Dominic Cummings, o controverso conselheiro político que foi o coração da campanha Vote Leave, e é agora deste drama.
Ler maisA edição de 8 de dezembro da revista britânica Heat traz sua seleção de melhores do ano, o ”Prêmio Imperdíveis” 2018. E, pelo segundo ano consecutivo, Benedict foi escolhido o ”Ator do Ano”, desta vez por seu trabalho em Patrick Melrose! Confiram abaixo:
ATOR DO ANO
Benedict Cumberbatch
(Patrick Melrose, Sky Atlantic/Now TV)
Este homem não consegue errar.
Sim, Benedict Cumberbatch venceu este prêmio no ano passado por The Child In Time. Mas a verdade é que aquele trabalhou parece apenas um ensaio para a extraordinária intensidade de atuação que ele alcançou em Patrick Melrose, que combinou uma comédia física bizarra com as profundezas do desespero pós-traumático. Benedict pode ter perdido para Darren Criss no Emmy, mas ele continua sendo nosso número um.
Não poderíamos concordar mais!
Tradução: Gi
A edição de 19 de novembro da revista americana People traz uma entrevista com o Benedict! Confiram-na abaixo:
Benedict Cumberbatch: Minhas festas felizes
Por Gillian Telling
No novo remake de O Grinch, seu personagem principal carrancudo é malvado porque é solitário. Qual é a mensagem a ser tirada disso?
Algumas pessoas nunca tiveram a chance de aproveitar o Natal por causa de suas circunstâncias. É importante lembrar disso nessa época do ano para então agir e ajudar essas pessoas. O Grinch foi um órfão, um excluído da sociedade que não conhece o amor e a alegria. É por isso que ele se torna mau. Talvez o mundo seria melhor se perdoássemos as pessoas más.
Quais foram os seus presentes de Natal favoritos na infância?
Eu ganhei um tobogã num ano em que nevou bastante. E o álbum Bad do Michael Jackson, junto com um Walkman.
O que você quer este ano?
Há vários equipamentos de sobrevivência legais. Esta resposta é entediante, mas alguns tipos de meias são legais. E música ao vivo sempre é uma boa. Experiências são ótimas, porque você pode compartilhar o resultado.
Quem lida melhor com as festas: o Reino Unido ou os EUA?
Eu não sei! Eu amo Nova York no Natal, mas também amo Londres no Natal. Há sempre uma alteridade meio sedutora quanto ao lugar em que você não mora. E vocês se dedicam mesmo ao Dia de Ação de Graças.
E, falando em People, adicionamos à galeria mais uma foto em HQ do ensaio que Benedict fez para a revista durante a exposição D23 no ano passado:
Tradução: Gi
Benedict é capa da edição de 7-13 de maio da revista britânica The Big Issue. Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre Patrick Melrose, SunnyMarch, séries e a importância da gentileza. Confiram abaixo a tradução e o scans da publicação:
“O amor pode vencer… Mas, nossa, como ele luta para chegar lá”
Dinheiro, devassidão e drogas. O novo drama de Benedict Cumberbatch é uma promessa sedutora, mas, como ele conta à Adrian Lobb, aborda um sistema de classes podre.
“Eu fiz muita coisa desde a última vez que nos falamos, né?”
As conquistas recentes de Benedict Cumberbatch são bem impressionantes quando ditas em voz alta.
Salvou (ou potencialmente destruiu) metade do universo como Doutor Estranho no estrondoso sucesso de bilheteria da Marvel, Vingadores: Guerra Infinita; terminou Sherlock – por ora, pelo menos; recebeu uma indicação ao Oscar por O Jogo da Imitação; estrelou uma temporada esgotada de Hamlet no Barbican; recebeu um CBE; apresentou-se no palco com Pink Floyd; casou-se com a diretora de teatro Sophie Hunter e tornou-se pai. E agora ele está interpretando seu personagem mais extremo até hoje – o danificado, viciado, degenerado playboy de classe alta Patrick Melrose, numa adaptação para TV da série de romances de alta octanagem escrita por Edward St Aubyn. “Eu encaixei bastante vida nesse período, você está certo. Quem diria?”, ele diz. “É extraordinário. Eu tenho sido um homem de muita sorte. Eu tenho muitas pessoas para agradecer, porque tem sido ótimo. Realmente”.
Mas não é só uma questão de sorte, certo, Benedict? Você tem permissão para pegar um pouco do crédito. “Claro. Claro, é preciso de muito trabalho duro e tudo isso é resultado de alguma coisa, mas eu frequentemente paro para absorver tudo isso e fico: ‘Como? Por quê?’. É extraordinário que todas essas coisas continuem acontecendo comigo”, ele algaravia. “E, sim, faz com que eu me lembre, com cada passo, do quão sortudo eu sou”.
Visitar a Comic Con no passado, onde ele deu milhares de autógrafos e posou para fotos com fãs dedicados, foi, segundo ele, um lembrete do quão longe ele chegou.
“As pessoas se vestem de todo tipo de coisa. Há muito Star Trek e Strange e Sherlock, claro”, diz o ator de 41 anos, que recentemente defendeu o dedicado fandom, descrevendo os comentários de sua coestrela Martin Freeman sobre os fãs tirarem a graça da série como “patéticos”.
Ler mais
A edição de 12-18 de maio da revista britânica Radio Times traz uma entrevista super bacana (e longa!) com Benedict. Entre várias coisas, ele fala sobre Patrick Melrose, sua rotina e igualdade salarial na indústria cinematográfica, e ainda dá a entender que o próximo projeto da SunnyMarch será The End We Start From. Confiram abaixo a tradução na íntegra:
“Eu tive que me preparar para esse papel”
Benedict Cumberbatch volta às nossas telas interpretando um almofadinha drogado. Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre classes sociais, devassidão, fama, #MeToo – e nado ao ar livre
Por Caitlin Moran
Benedict Cumberbatch comprou um novo celular nesta manhã. É um modelo chique, top de linha – tem travamento por senha e reconhecimento facial. Infelizmente, ele já esqueceu a senha, e o reconhecimento facial está tendo dificuldades para reconhecer seu rosto. Suponho que este seja um dos problemas em ser um ator muito versátil – qual face ele usou quando configurou o telefone? Ele estava sendo o Julian Assange; Sherlock; Khan; Dr. Estranho; Smaug, o dragão de O Hobbit? Já houveram tantas Faces de Cumberbatch.
Sentamos à uma mesa no Soho, enquanto ele segura o telefone no alto e grunhe no receptor. Eu tento entender o que eles está fazendo. Alan Turing? Hamlet? “Argh! Por que isso fica piscando pra mim?” diz ele, desesperado, passando a mão na tela. “Eu fui hackeado? É coisa dos russos!”. Você acha que já foi hackeado? “Eu não sei…mas os tabloides provavelmente já foram”, ele dá de ombros, parecendo resignado. Ele desiste do reconhecimento facial e coloca o telefone sobre a mesa. “Que tal uma bebida? Tequila!”. Ele faz o pedido com a garçonete, num alvoroço multilíngue, e gentilmente elogiando seu cabelo – “muito Una Stubbs”. Ela sorri – confusa com a referência – antes de sair. “É claro! Ela é italiana! Ela não conhece a Una Stubbs! Ela acha que eu sou um idiota terrível”, ele prevê, lamentosamente. “E você reparou que eu fiz o pedido numa combinação de francês, espanhol e italiano? Eu entrei em pânico. Imbecil”.
Ler mais
A edição de 12-18 de maio da revista britânica TV & Satellite Week traz uma entrevista com Benedict sobre Patrick Melrose. Ela não é muito longa, mas é interessante. Confiram abaixo os scans e a tradução:
Uma alma torturada
Benedict Cumberbatch fala sobre seu papel mais angustiante até hoje.
De Sherlock Holmes e Alan Turing para Hamlet e Doutor Estranho, Benedict Cumberbatch conquistou elogios pelo mundo todo por uma série de performances brilhantes.
Agora, ele está pronto para nos impressionar mais uma vez, como o aristocrata danificado e viciado em drogas Patrick Melrose na série dramática de mesmo nome da Sky Atlantic.
Baseada nos romances semi-autobiográficos de Edward St. Aubyn, os cinco episódios da série abrangem diferentes estágios da conturbada vida de Patrick, enquanto ele luta para superar sua infância horripilante durante a qual foi estuprado repetidamente por seu pai desde os cinco anos de idade.
No episódio de estreia desta semana, nós encontramos Patrick em 1982, quando ele escuta que seu pai, David (Hugo Weaving), morreu e viaja para Nova York para coletar as cinzas – só para acabar ficando suicida após tomar um coquetel de drogas pesadas.
Entre os membros do elenco estrelado está Jennifer Jason Leigh, como a mãe americana de Patrick, Eleanor; Anna Madeley, que interpreta sua esposa, Mary; e Jessica Raine, como sua amante. Julia.
Nós nos encontramos com Cumberbatch, 41, para ouvir mais sobre seu perturbador novo papel.
Como você descreveria o Patrick?
Ele é alguém que está desesperado para se distanciar de sua terrível infância e que, como resultado, está psicologicamente uma bagunça. Patrick é viciado em drogas e quase suicida, mas também é incrível engraçado e brilhante.
O que o atraiu para o personagem?
Nós acompanhados o Patrick desde a infância até a paternidade. É um período extraordinário da vida de um homem e ele sofre tanto durante sua jornada de vítima para sobrevivente. Eu amei as mudanças de criança inocente para jovem adulto autodestrutivo de 20 e poucos anos, para sóbrio de 30 e poucos anos para marido e pai. É uma ótima tela com a qual brincar.
Ler mais
A edição de 11 de maio da revista americana Entertainment Weekly traz entrevistas realizadas com Benedict e Allison Williams durante as filmagens de Patrick Melrose. Confiram abaixo a tradução e o scan da publicação:
Benedict Cumberbatch está no lugar do Melrose*
O ator e sua coestrela Allison Williams levam a EW aos bastidores da nova série limitada do Showtime.
Por: Simon Perry
Conversa sobre um momento anterior.
É um dia frio de dezembro em Londres, e Benedict Cumberbatch está prestes a gravar a cena de um jantar com Allison Williams, sua coestrela em Patrick Melrose. Mas, até a hora do protagonista interpretado por Cumberbatch estar pronto para se sentar para ter um jantar repleto de flertes com a melhor amiga de sua namorada (sim!), ele já havia tomado algumas doses de heroína, carregado as cinzas de seu pai numa sacola plástica e desmoronado, bêbado, num banheiro. Ele é uma completa bagunça – exatamente o que Cumberbatch esperava.
Ler mais