Saíram ontem os indicados ao Saturn Awards 2019, premiação organizada pela Academia de Filmes de Ficção Científica, Fantasia e Horror dos Estados Unidos e concedida a filmes, produções televisivas e profissionais nos gêneros de ficção científica, horror e fantasia. Vingadores: Ultimato recebeu um total de 14 indicações, liderando assim entre as produções cinematográficas. Seu antecessor, Guerra Infinita, recebeu duas, enquanto O Grinch foi nomeado a melhor filme de animação.
Confira os finalistas:
Melhor Lançamento de Quadrinhos para Filme:
Aquaman
Vingadores: Ultimato – VENCEDOR
Vingadores: Guerra Infinita
Capitã Marvel
Shazam!
Homem-Aranha: Longe de Casa
Homem-Aranha: No Aranhaverso
Melhor Ator em Filme:
Jeff Bridges – Maus Momentos no Hotel Royale
Nicolas Cage – Mandy: Sede de Vingança
Tom Cruise – Missão: Impossível – Efeito Fallout
Chris Evans – Vingadores: Ultimato
Robert Downey Jr. – Vingadores: Ultimato – VENCEDOR
Mel Gibson – Dragged Across Concrete
Keanu Reeves – John Wick 3: Parabellum
Melhor Ator Coadjuvante em Filme:
Josh Brolin – Vingadores: Guerra Infinita – VENCEDOR
John Lithgow – Cemitério Maldito
Lin-Manuel Miranda – O Retorno de Mary Poppins Returns
Lewis Pullman – Maus Momentos no Hotel Royale
Jeremy Renner – Vingadores: Ultimato
Will Smith – Aladdin
Steven Yeun – Em Chamas
Melhor Atriz Coadjuvante em Filme:
Cynthia Erivo – Maus Momentos no Hotel Royale
Karen Gillan – Vingadores: Ultimato
Amber Heard – Aquaman
Scarlett Johansson – Vingadores: Ultimato
Naomi Scott – Aladdin
Hailee Steinfeld – Bumblebee
Zendaya – Homem-Aranha: Longe de Casa – VENCEDORA
Melhor Diretor de Filme:
Anna Boden, Ryan Fleck – Capitã Marvel
Karyn Kusama – O Peso do Passado
Jordan Peele – Nós – VENCEDOR
Guy Ritchie – Aladdin
Anthony Russo, Joe Russo – Vingadores: Ultimato
Steven Spielberg – Jogador Nº 1
James Wan – Aquaman
Zhang Yimou – Shadow
O Grinch já pode ser encontrado em pré-venda no Brasil em DVD, Blu-Ray e Digital!
O lançamento do formato digital acontecerá primeiro, no dia 13 de fevereiro, com as mídias físicas chegando poucos dias depois, no dia 27 de fevereiro.
Assim como a versão americana, a brasileira inclui ”três mini-filmes”. Ainda não há informações sobre a existência de outros extras nas mídias físicas, mas se elas acompanharem as versões americanas nisso também, terão estes: Minhas primeiras lembranças do Grinch; Invenções do Grinch: explore o mundo das invenções do Grinch; Qualquer Quem sabe desenhar: O Grinch, Max, Fred; Do verde para a tela: entrevistas com o elenco, cineastas e artistas; Iluminando O Grinch: um olhar sobre os personagens desde o esboço original até o produto finalizado; “I Am The Grinch” vídeo com letra; Músicas do coraçãozinho dele; Natal ao redor do mundo; Lareira de Natal da Cindy-Lou; Bebês da produção.
Todos estão confirmados para versão do Itunes.
Lojas com pré-venda no momento:
Benedict concedeu uma entrevista sobre O Grinch para a revista Weekend do tabloide inglês Daily Mail. Como vocês sabem, nós evitamos compartilhar coisas de tabloides aqui no site, mas como é uma entrevista oficial e muito bacana, achamos que valia a pena traduzi-la e compartilhá-la com vocês. Confiram-na abaixo:
O Natal VERDE do Benedict: Cumberbatch fala sobre seu novo papel como O Grinch e por que ele está abandonando embalagens de plástico este ano
Por Gabrielle Donnelly
Quando Benedict Cumberbatch foi escalado como O Grinch – o icônico vilão de Natal do Dr. Seuss – no novo longa de animação, os produtores queriam que ele fizesse o papel com seu próprio sotaque londrino.
”Eu entendi o motivo”, diz o ator, que encontrou fama interpretando o detetive misantropo Sherlock Holmes. “Eu pensei ‘Oh sim, suponho que no passado eu tenha interpretado personagens sem muita habilidade social que são ocasionalmente rude com pessoas e têm sotaques ingleses…”.
”Mas em respeito à cultura de origem do Grinch, eu disse, ‘Fico feliz por vocês gostarem da minha voz, mas o Grinch não é inglês!”’.
Benedict soa totalmente inglês quando conversamos em Nova York, seu lábio superior enfeitado com um bigode eriçado que ele deixou crescer para seu novo papel como Greville Wynne, um espião que ajudou o MI6 a penetrar o programa nuclear soviético durante a Guerra Fria, no filme Ironbark.
Não é o visual mais atraente, mas é melhor do que a pele verde, a barriguinha e o coração três vezes menor do Grinch.
No novo filme, o Grinch é mais desenvolvido do que no livro original, com uma história comovente para explicar seu contínuo mau humor. ”Ele é o Scrooge”, diz Benedict.
A edição de 19 de novembro da revista americana People traz uma entrevista com o Benedict! Confiram-na abaixo:
Benedict Cumberbatch: Minhas festas felizes
Por Gillian Telling
No novo remake de O Grinch, seu personagem principal carrancudo é malvado porque é solitário. Qual é a mensagem a ser tirada disso?
Algumas pessoas nunca tiveram a chance de aproveitar o Natal por causa de suas circunstâncias. É importante lembrar disso nessa época do ano para então agir e ajudar essas pessoas. O Grinch foi um órfão, um excluído da sociedade que não conhece o amor e a alegria. É por isso que ele se torna mau. Talvez o mundo seria melhor se perdoássemos as pessoas más.
Quais foram os seus presentes de Natal favoritos na infância?
Eu ganhei um tobogã num ano em que nevou bastante. E o álbum Bad do Michael Jackson, junto com um Walkman.
O que você quer este ano?
Há vários equipamentos de sobrevivência legais. Esta resposta é entediante, mas alguns tipos de meias são legais. E música ao vivo sempre é uma boa. Experiências são ótimas, porque você pode compartilhar o resultado.
Quem lida melhor com as festas: o Reino Unido ou os EUA?
Eu não sei! Eu amo Nova York no Natal, mas também amo Londres no Natal. Há sempre uma alteridade meio sedutora quanto ao lugar em que você não mora. E vocês se dedicam mesmo ao Dia de Ação de Graças.
E, falando em People, adicionamos à galeria mais uma foto em HQ do ensaio que Benedict fez para a revista durante a exposição D23 no ano passado:
Tradução: Gi
A turnê de divulgação de O Grinch chegou ao fim! E, apesar de menor do que outras turnês (considerando que ela começou de verdade só este mês), ela foi muito animada e bem diferente do usual: Benedict foi entrevistado por várias crianças e até por um cachorro de pelúcia!
Como a quantidade de entrevistas é totalmente desproporcional à quantidade de integrantes na nossa equipe, infelizmente não podemos legendar todos os vídeos. Mas também não queremos comprometer a quantidade de informações que compartilhamos com vocês, então decidimos repetir o que fizemos durante a turnê de divulgação de Vingadores: Guerra Infinita: traduzimos e legendamos entrevistas que continham respostas às perguntas que Benedict recebeu com mais frequência e montamos um post com todas as outras que encontramos.
Desta vez, nós traduzimos e/ou legendamos:
Benedict participando de um jogo de trívia sobre O Grinch;
Entrevista para estação de rádio Heart;
Entrevista para o programa matutino Today;
Entrevista para a rádio SiriusXM;
Participação no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon;
Entrevista sobre Mogli e O Grinch para o ScreenRant;
A divertida entrevista sobre O Grinch, Guerra Infinita, Star Trek e além que ele concedeu ao UPROXX;
As entrevistas feitas pelo USA Today, que ainda incluem um ensaio fotográfico novo;
A entrevista publicada na edição de 19 de novembro da revista People;
A entrevista sobre O Grinch e o Natal para um tabloide britânico.
E estas são todas as outras entrevistas que nós encontramos até o momento (atualizaremos o post sempre que surgir uma nova).
Tentamos colocá-las em ordem de publicação:
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Benedict concedeu não uma, mas duas entrevistas sobre O Grinch ao jornal americano USA Today! Além delas, que foram publicadas na semana passada, o jornal também divulgou um ensaio fotográfico novinho que fez com ele! Confiram tudo abaixo:
O Grinch: Benedict Cumberbatch se irrita com suéteres de Natal, músicas festivas tocadas repetidamente
Por Bryan Alexander
Benedict Cumberbatch é malvado, verde e preparado para rosnar alegremente durante todo o período de festas em O Grinch.
O ator inglês, de 42 anos, já havia interpretado o tipo “gênio irritadiço” antes, desde o Doutor Estranho da Marvel até o Sherlock Holmes. Mas Cumberbatch sabia que estava entrando em todo um novo nível nessa categoria ao revisitar o calculista Grinch de Como o Grinch Roubou o Natal!, do livro infantil de Theodor Seuss Geisel (também conhecido como Dr. Seuss) e do clássico especial de TV dirigido por Chuck Jones em 1966.
“Essa é a alegria: Indiretamente ou não, você sente uma alegria vendo algumas das maldades dele”, diz Cumberbatch, falando por telefone diretamente de Nova York, onde o longa de animação teve fez première na semana passada com um tapete verde-abacate. Mas também existe amor no Grinch, nesta nova versão (estreia nos cinemas na sexta-feira). O USA Today conversou com um Cumberbatch surpreendentemente animado sobre doar casacos de Natal, dirigir como o Grinch e sobre o que o deixa louco no período de festas.
Pergunta: Atores sensíveis odiaram receber uma ligação e ouvir “Você é o Grinch perfeito!”. Como que foi isso?
Benedict Cumberbatch: Eu tenho meus momentos. Mas, eu pensei “Jesus, é um pouco cedo pra ser chamado de Grinch, né?”. Uma das minhas primeiras perguntas, de verdade, foi ”por que eu?”. Eles disseram ”Nós amamos a sua voz”. Então eu fiz uma voz de Grinch para eles, bem animalesca e com sotaque americano. Eles falaram ”Não, nós queríamos com a sua voz”. E então eu entendi. Eles viram uma correlação entre escalar Benedict Cumberbatch como o Grinch. Eles viram o Sherlock, os personagens fora dos padrões, sem muitas habilidades sociais, que podem ser rudes ocasionalmente. Eu disse ”Talvez eu não seja o cara certo”. Eu tive que manter minha posição: “Vocês não podem lançar um filme com um Grinch inglês. Ele precisa ser americano”.
P: Seu argumento é abalado pelo fato do ator inglês Boris Karloff ter dublado o Grinch no clássico especial de TV com um sotaque britânico?
Cumberbatch: Ele fez isso? Eu não vi o original. Eu amei o livro, mas não vi nenhuma das outras versões (nem o especial de TV, nem o filme de 2000 estrelado por Jim Carrey). Agora que eu não corro o risco de elas influenciarem o meu trabalho, quero muito vê-las. Mas há alguma coisa classicamente americana no esquema de rimas que se encaixa melhor num sotaque americano.
P: As pessoas entendem que o ethos do Grinch é louvável em algumas áreas, como seu posicionamento contra o comercialismo no Natal?
Cumberbatch: A história mostra que ele está certo e errado. Mas quando você começa a roubar brinquedos de crianças, a coisa não dá muito certo. É uma coisa difícil de engolir no Natal.
P: O Grinch oferece a liberdade de ser rabugento durante o período de festas?
Cumberbatch: Há coisas que vão colocá-lo para baixo. Eu trabalhei numa loja durante a temporada de Natal, com as músicas natalinas tocando sem parar. É de enlouquecer. E seu espírito natalino é realmente, realmente testado. Eu não sou tão apaixonado por Natal como os Quêm na Quemlândia. Mas não sou tão rabugento em relação a ele quanto o Grinch. Eu estou em algum meio termo feliz, inglês e cínico em relação à coisa toda.
P: O que neste período festivo desperta seu Grinch interior?
Cumberbatch: O plástico definitivamente me irrita no Natal, com a quantidade de desperdício e as alegrias de curta duração. Além disso, eu sou um ser humano que dirige. Todo mundo pode se perder em seu próprio mundo e se sentir como se estivesse dirigindo no Monte Espicho e que o mundo é o problema. Eu posso ficar rabugento dentro de um carro. Eu fico bem rabugento quando estou com fome ou com jet-lag. Acontece. Mas a verdade é que eu não tenho muitos motivos para ficar rabugento. E eu amo o Natal pelos motivos que são celebrados neste filme.
P: Você chegou a usar a desculpa de ser o Grinch, ficou rabugento durante as gravações e disse que foi por causa do personagem?
Cumberbatch: Eu me preparei para isso ficando bem rabugento por fazer outra sessão de gravação, dizendo a mesma fala 500 vezes. Isso é o suficiente para colocá-lo no espírito do Grinch. Mas foi sempre uma alegria entrar no estúdio de gravação no Soho. Sempre tinha uma dose de alguma coisa verde com um pouco de gengibre, coisa de café da manhã saudável. Eu bebia uma para entrar no espírito da coisa, descia as escadas com um sorriso no rosto e então começava a trabalhar.
P: O Natal é uma ótima época para vilões. Qual é o seu favorito?
Cumberbatch: Hans Gruber em Duro de Matar. Para mim, é um filme de Natal.
P: Uma controvérsia natalina! Tem outros?
Cumberbatch: Bill Murray em Os Fantasmas Contra-Atacam. Um maravilhoso anti-herói, ao invés de vilão. É um filme ao qual eu posso assistir toda vez que passa na TV e tem um das minhas cenas finais favoritas num filme, com Put A Little Love In Your Heart. Ótima música.
P: Você interpretaria o Scrooge?
Cumberbatch: Já me ofereceram o papel no passado. Eu não deveria falar sobre ofertas. Talvez. É uma história que já foi contada várias vezes. De forma superlativa.
P: Você já usou um suéter de Natal?
Cumberbatch: Nunca. Bom, não de forma consciente. Não desde que eu comecei a me vestir sozinho e a ter controle do meu guarda-roupa.
P: Então você é contra o suéter de Natal?
Cumberbatch: Eu não contra o suéter de Natal. Eu apenas prefiro que outras pessoas sejam vistas como alvos enquanto andam na rua.
P: Que mantra o ajuda a lidar com o período de festas?
Cumberbatch: Falta apenas (preencha o número) dias. Não, para ser sincero, eu trabalhei tanto nos últimos períodos festivos que eu só procuro pensar no ouro no final do arco-íris: família e amigos no mesmo lugar, nenhum outro compromisso. Este é o único presente de Natal que eu poderia querer esses dias.
Ele basicamente fala que:
Tradução: Gi | Fonte
Mike Ryan, do site UPROXX, teve a oportunidade de entrevistar Benedict pela segunda vez e fazer uma pergunta que não conseguiu fazer durante a divulgação de Além da Escuridão: Star Trek. Além disso, o ator falou de O Grinch e a reação a Vingadores: Guerra Infinita. Confira:
É sempre surpreendente como Benedict Cumberbatch pode ser engraçado em um cenário de entrevista. Ele gosta de ficar um pouco “triste”, acrescentando um “filho da puta” do nada à conversa que você certamente não está esperando a respeito de um filme de festas animado sobre o Grinch. (Cumberbatch também acrescenta que se coubesse a ele, O Grinch seria “classificação 18 anos” e eu acho que ele estava só meio brincando.) Esta adaptação do favorito de Dr. Seuss explora um pouco mais do que faz do Grinch o Grinch. E como, como uma criança órfã, as pessoas de Quemlância não pareciam se importar muito com ele, então isso provavelmente não vai ter um efeito duradouro em alguém.
Por sorte desta vez, Cumberbatch pôde falar sobre o personagem que estava interpretando, ao contrário da última vez em que eu tinha falado com ele, para Além da Escuridão: Star Trek, onde o assunto de Khan estava fora da mesa. Cumberbatch fez minha vontade já que eu finalmente consegui fazer uma pergunta das minhas anotações daquele dia em que não pude perguntar na época. Também, agora que a poeira baixou em Vingadores: Guerra Infinita (literalmente), Cumberbatch nos leva através do que foi para ele assistir Doutor Estranho e todos os outros personagens virar flocos ao nada.
E como um bônus, se aconteceu de você estar assistindo ao Today semana passada, pode ter percebido que foi um segmento, bem, embaraçoso. (A história resumida, um menino foi levado que não estava interessado em todos os presentes d’O Grinch que recebeu e ficou ainda menos empolgado em encontrar Benedict Cumberbatch.) Bom, a boa notícia é que tem um final feliz.
Eu entrevistei você uma vez. Foi para Além da Escuridão: Star Trek. E foi estranho porque antes da entrevista me disseram que você não podia responder nenhuma pergunta sobre quem você estava interpretando.
É, eu sei.
Então eu olhei para minhas anotações antigas e acontece que estive esperando cinco anos para eu fazer essa pergunta para você.
Tipo, “Quem você está interpretando?”
Aqui está o que eu tinha escrito, então risquei: “Como foi interpretar Khan?”
[Risos] Foi ótimo. Foi ótimo mesmo. Foi tão divertido.
O BuzzFeed Reino Unido publicou hoje uma entrevista com o Benedict que conta com “33 coisas que as pessoas podem não saber” sobre ele! Ela é, na sua maior parte, escrita, mas também foi divulgado um vídeo. Vocês podem conferir tudo abaixo, traduzido e legendado:
1. Chá ou café?
Benedict Cumberbatch: Depende da hora do dia. Café de manhã, chá no resto do dia.
2. Cachorrinhos ou gatinhos?
BC: Cachorrinhos.
3. Com qual animal você mais se parece?
BC: Com uma lontra, claro.
4. Você já foi confundido com outra celebridade?
BC: Sim! Matt Smith, Eddie Redmayne. O usual.
5. Qual foi a coisa mais excitante em interpretar o Grinch?
BC: Quando eu ouvi a proposta pela primeira vez e quando eu vi o filme. Quero dizer, tudo que aconteceu no entremeio foi um pé no saco.[risos].
Não, foi ótimo. É um trabalho dos sonhos – é o personagem fantasticamente irônico, e colocar seu Grinch pra fora totalmente é sempre divertido. Eu interpretei alguns personagens – digamos assim – sem muita habilidade social, eu suponho, então ele se encaixa nessa veia. Mas é simplesmente uma história muito vívida e imediata sobre o Natal e sobre o que é o melhor do Natal, então também tem uma narrativa linda.
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As primeiras críticas de O Grinch começaram a sair nesta tarde! Como já virou tradição, selecionamos trechos de algumas delas, tomando cuidado para evitar spoilers. Confiram abaixo:
(…) Ainda assim, considerado isoladamente (ou seja, finja que você nunca se deparou com esta história antes, assim como muitas crianças que verão este filme não terão), O Grinch é entretenimento animado e agradável, com uma performance vocal central, por Benedict Cumberbatch, que não tenta distorcer a história, como a performance de Carrey tentou (ou a de Mike Myers no live-action O Gato, de 2003), em direção a um objetivo mal concebido de anarquia flagrante e ostentosa. Cumberbatch, com seu jeito engraçado e requintado, respeita a rabugice do Grinch: que ele é uma força de caos travesso que representa uma coisa em todos nós – o potencial de ser mau quando a infelicidade toma conta.
(…)
Para qualquer pessoa que cresceu com O Grinch (2000), O Grinch (2018) não será um substituto, mas ainda assim ele é sagaz e afetuoso de um jeito que pode conquistar as crianças de hoje em dia, e mais do que alguns adultos, por conjurar um sentimento que chega perto o suficiente. No final, seu próprio coração aumentará de tamanho, ainda que só em um ou dois números.
(…) Não que O Grinch seja um filme terrível, ele está simplesmente se desdobrando para encher o tempo de duração, e apesar de haver criatividade no design de produção e de Benedict Cumberbatch fazer um trabalho de voz realmente bom, no final você não consegue deixar de sentir que isso é uma bugiganga desenvolvida para distrair crianças por uma hora e meia.
O crítico deu nota C.
O Grinch é um longa de animação em CG divertido e vibrante, que concede uma reformulação mais generosa e gentil ao malvado verde.
(…)
Requerido para dar ao Grinch camadas extras de complexidade, Cumberbatch prontamente entrega uma performance empática, enquanto Kenan Thompson concede um entusiasmo contagiante ao novo personagem Bricklebaum, seu vizinho mais próximo, que é viciado em Natal.
(…)
Se isso, junto com a elaborada trilha sonora de Danny Elfman e a versão de “You’re a Mean One, Mr. Grinch” por Tyler the Creator não funcionarem para alguém nestes tempos difíceis para o espírito, talvez o cara verde não seja o único cujo coração está cheio de meias sujas.
Só estou dizendo.
Por pior que este filme seja, há coisas bem piores no mundo do que uma história sobre o valor do amor e da gentileza, e a alegria de compartilhar essas coisas com aqueles que talvez nunca tenham as conhecido antes (parabéns ao Cumberbatch, que vende a transformação culminante). A maior parte do trabalho aqui pode vir do Dr. Seuss, mas é difícil alimentar um ódio real por uma coisa cujo objetivo inegavelmente é animar os ânimos.
O crítico deu nota C-.
É adorável da cabeça aos pés, com cores ricas e vibrantes e uma sensibilidade visual luxuosa que o faz parecer com um clássico longa de animação em 2D dentro do escopo da animação computadorizada moderna. E tem boas atuações, com Benedict quase entregando uma verdadeira performance dramática e o elenco de apoio (Rashida Jones como uma mãe viúva que trabalha demais, Cameron Seely como Cindy Lou e Keenan Thompson como o vizinho incansavelmente alegre) oferecendo trabalhos vocais apropriados em tom. Eu apreciei o fato de que a maioria dos cidadãos da Quemlândia eram boas pessoas e que os problemas do Grinch foram baseados em seu trauma pessoal.
Algumas partes do novo filme são encantadoras, mas espectadores rabugentos poderão responder negativamente à sua sentimentalidade desenfreada tão negativamente quanto o personagem principal o faz diante de celebrações natalinas no geral.
(…)
O Grinch (dublado com tremendo vigor por Benedict Cumberbatch) simplesmente não suporta o Natal.
Dublado por Benedict Cumberbatch com um sarcasmo alegre e um sotaque americano, este Grinch ganha um camada extra de passado: Seu duradouro ódio pelo Natal está ligado a seu abandono quando criança, além do diagnóstico original de ter um coração “duas vezes menor” feito por Seuss.
(…)
Hollywood maltratou miseravelmente os livros de Dr. Seuss no passado – o próprio Illumination o fez, com aquela horrorosa adaptação de O Lorax em 2012, que foi uma lição em como não adaptar uma história de ninar para o cinema. Mas O Grinch acerta em cheio tanto no quesito Seuss quanto no quesito Natal.
O crítico deu 4/5 estrelas.
Neste momento, o filme tem 66% de aprovação no site Rotten Tomatoes, famoso site de aglomeração de críticas de cinema e TV.
Lembrando que o filme estreia AMANHÃ no Brasil!
Tradução: Gi
O site ScreenRant divulgou uma entrevista exclusiva com Benedict, na qual ele fala sobre O Grinch e Mogli. Confiram a tradução abaixo:
Antes de começarmos, não se preocupe, eu nem vou lhe perguntar nada sobre Doutor Estranho e Vingadores, pois sei que não vou conseguir arrancar nada de você!
Sim. Isso seria um desperdício do nosso tempo! (risos).
Você tem uma voz incrível. Você já fez muitos trabalhos de voz, desde narração e animação até captura de movimento. Então o que o atraiu para este papel em O Grinch?
Eu acho que o livro com certeza fez parte da minha infância, mas não é tão popular [no Reino Unido] quanto é no Estados Unidos. Eu conhecia o livro, mas eu não conhecia as adaptações com o Boris Karloff ou o Jim Carrey, mas eu sabia da existência da com o Carrey, mas eu acho que eu era velho demais para vê-la. Quero dizer, eu tinha uns vinte anos, foi há uns vinte anos. Mas, voltando ao assunto, eu fiquei lisonjeado. É uma animação do Illumination e como não amar o Grinch? Ele é maravilhoso, icônico e verde. Foi uma alegria ser um Grinch rabugento. Foi incrível. Eles queriam que eu usasse meu próprio sotaque, o que foi muito legal, e eles disseram que amam a forma com que eu falo, mas eu achei que ele precisava ser americano, especialmente no contexto de que a maior parte do elenco é americana. Precisei de umas quatro ou cinco sessões para encontrar a voz certa. O roteiro era bom e o catálogo do Illumination era bom. A animação que eu recebi quando comecei era muito limitada, mas já era muito excitante. Foi simplesmente excelente.
Eu vi o filme essa semana e ele é tão charmoso, eu amei. Você já fez muitos trabalhos com captura de movimento, O Hobbit, Mogli, até o Dormammu em Doutor Estranho. Eu sei que esse trabalho não é a mesma coisa, mas houve um processo colaborativo para colocá-lo na animação? Você disse que ela não estava pronta quando você começou a gravar.
Não tem como você saber a direção que a coisa está tomando. Uma coisa que eu gosto na captura de movimento e captura facial é a forma com que você se transforma criativamente, mas em animação, não tem como você fazer nada em relação a isso. É muito divertido simplesmente depender, mais do que tudo, da animação e do diretor, que lhe dá o contexto para que você entenda o que você está fazendo, e então fica a cargo dos animadores fazer com que fique parecido com um rosto de verdade.
Demorou bastante, mas Mogli finalmente está para ser lançado. Ainda não tem uma data na Netflix, mas estou animado para vê-lo em outro papel com captura de movimento. Depois de Andy Serkis, eu acho que você é o embaixador proeminente da captura de movimento, tornando-a popular.
É muita gentileza da sua parte. Mas eu acho que o Toby Kebbell provavelmente está bem, bem mais à frente!
Dá tempo de você alcançá-lo! Mas, então, o que você pode me contar sobre Mogli?
É como uma luta para o Andy Serkis, é um projeto de amor pra ele, foi tão difícil quando a Disney apresentou sua linda versão modernizada, e é tão difícil ter duas ao mesmo tempo. Mas, sabe o quê? É tão diferente, é muito mais próxima do livro, e fará um caminho maravilhoso, eu acho. O Andy é um homem muito inteligente; ele não apenas é o padrinho da captura de movimento, mesmo sem o acabamento final dos avatares, ele é fenomenal, digno de Oscar. E ter alguém assim como diretor foi excitante, ainda mais por se tratar de um amigo e alguém que é um ator tão bom quanto o Andy, foi uma alegria. Shere Khan foi um papel maravilhoso, extraordinário. Claro que ele não tem um lado bom, não aprende. Não há redenção pra ele, ele é uma criatura danificada.
Antes, você disse que o Grinch não é tão ubíquo no seu lado do oceano quanto é no meu.
Sim, eu não lembro de ele ter sido parte dos nossos Natais. Quero dizer, nós tivemos Um Conto de Natal, que é uma história bem similar, é o mesmo paradigma do Grinch, com certeza, a ideia da jornada do Scrooge.
Então quais eram algumas de suas coisas festivas favoritas na infância?
Definitivamente o Scrooge, e a versão moderna com o Bill Murray, Os Fantasmas Contra Atacam, eu a amava demais. Eu era um grande fã do Bill Murray quando criança, e ainda sou, claro, mas esse foi um filme que eu amei após Ghostbusters. Eu amava o estilo dele. Na verdade, Ghostbusters, pra mim, meio que é um filme de Natal, mas não chega a ser muito natalino…A Felicidade Não Se Compra e Trocando as Bolas, também!
Tradução: Gi | Fonte