As indicações ao 25º Critics’ Choice Awards acabaram de sair e temos boas notícias: 1917 está indicado em 8 categorias e Brexit está indicado ao prêmio de Melhor Telefilme!
Vingadores: Ultimato também está indicado, nas categorias: Melhor Filme de Ação, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Filme de Ficção Científica ou Terror.
Os vencedores serão revelados em cerimônia que acontecerá no dia 12 de janeiro de 2020 a partir das 21h (horário de Brasília). No Brasil, ela geralmente é transmitida pela TNT.
Confiram abaixo as categorias:
MELHOR FILME
1917
Ford vs Ferrari
O Irlandês
Jojo Rabbit
Coringa
Adoráveis Mulheres
História de um Casamento
Era uma Vez em… Hollywood – VENCEDOR
Parasita
Uncut Gems
MELHOR DIRETOR
Noah Baumbach – História de um Casamento
Greta Gerwig – Adoráveis Mulheres
Bong Joon Ho – Parasita – VENCEDOR
Sam Mendes – 1917 – VENCEDOR (empate)
Josh Safdie and Benny Safdie – Uncut Gems
Martin Scorsese – O Irlandês
Quentin Tarantino – Era uma Vez em… Hollywood
MELHOR FOTOGRAFIA
Jarin Blaschke – O Farol
Roger Deakins – 1917 – VENCEDOR
Phedon Papamichael – Ford vs Ferrari
Rodrigo Prieto – O Irlandês
Robert Richardson – Era uma Vez em… Hollywood
Lawrence Sher – Coringa
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Mark Friedberg, Kris Moran – Coringa
Dennis Gassner, Lee Sandales – 1917
Jess Gonchor, Claire Kaufman – Adoráveis Mulheres
Lee Ha Jun – Parasita
Barbara Ling, Nancy Haigh – Era uma Vez em… Hollywood – VENCEDORAS
Bob Shaw, Regina Graves – O Irlandês
Donal Woods, Gina Cromwell – Downton Abbey
MELHOR EDIÇÃO
Ronald Bronstein, Benny Safdie – Uncut Gems
Andrew Buckland, Michael McCusker – Ford vs Ferrari
Yang Jinmo – Parasita
Fred Raskin – Era uma Vez em… Hollywood
Thelma Schoonmaker – O Irlandês
Lee Smith – 1917 – VENCEDOR
MELHORES EFEITOS VISUAIS
1917
Ad Astra – Rumo às Estrelas
Os Aeronautas
Vingadores: Ultimato – VENCEDOR
Ford vs Ferrari
O Irlandês
O Rei Leão
MELHOR FILME DE AÇÃO
1917
Vingadores: Ultimato – VENCEDOR
Ford vs Ferrari
John Wick 3: Parabellum
Homem-Aranha: Longe de Casa
MELHOR FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU TERROR
Ad Astra – Rumo às Estrelas
Vingadores: Ultimato
Midsommar – O Mal Não Espera a Noite
Nós – VENCEDOR
MELHOR TRILHA SONORA
Michael Abels – Nós
Alexandre Desplat – Adoráveis Mulheres
Hildur Guðnadóttir – Coringa – VENCEDORA
Randy Newman – História de um Casamento
Thomas Newman – 1917
Robbie Robertson – O Irlandês
MELHOR TELEFILME
Brexit (HBO)
Deadwood: The Movie (HBO)
El Camino: A Breaking Bad Movie (Netflix) – VENCEDORA
Guava Island (Amazon)
Native Son (HBO)
Patsy & Loretta (Lifetime)
A cerimônia acabou de acabar! Atualizamos o post com os vencedores e desejamos parabéns a todos!
A Television Academy divulgou há pouco os indicados à 71ª cerimônia do Emmy Awards e eis que Brexit recebeu uma indicação!
Ele está concorrendo na categoria de Melhor Telefilme, que é formada por: Black Mirror: Bandersnatch
Brexit
Deadwood
King Lear
My Dinner with Hervé
Ficam aqui nossos parabéns ao roteirista James Graham, ao diretor Toby Haynes, ao Benedict e a todos os integrantes do elenco e da equipe do filme!
A premiação acontecerá no dia 22 de setembro e será transmitida no Brasil pela TNT, com o tapete vermelho começando às 20h e a cerimônia em si às 21h (horário de Brasília).
Infelizmente, não foi desta vez. O vencedor da categoria acabou de ser anunciado e é Black Mirror: Bandersnatch!
Ficam aqui nossos parabéns ao elenco e à equipe de Black Mirror pela vitória e ao elenco e à equipe de Brexit pela merecida indicação!
É isto mesmo, gente!
Tanto a minissérie Patrick Melrose quanto o telefilme Brexit estão indicados ao Edinburgh TV Awards 2019, premiação do Festival Internacional de Televisão de Edimburgo. O evento, que acontece na capital escocesa em todo mês de agosto há mais de 40 anos, é considerado um dos mais importantes da indústria.
Os indicados em todas as categorias foram escolhidos por mais de 150 profissionais da área. Eis a categoria de Melhor Drama Britânico:
Sex Education, Eleven Film para a Netflix
Patrick Melrose, Little Island Productions, Two Cities Television e Sunny March para o Sky Atlantic – VENCEDOR
Black Mirror: Bandersnatch, House of Tomorrow para a Netflix
Brexit: The Uncivil War, House Productions para o Channel 4
Line of Duty Temporada 5, World Productions Ltd para a BBC One
Bodyguard, World Productions Ltd para a BBC One
Estamos aqui na torcida pelos dois projetos (especialmente pela Sunny March!)! Os vencedores serão revelados em cerimônia que acontecerá durante o festival, na quinta-feira, 22 de agosto.
E o prêmio foi para Patrick Melrose! Parabéns a toda equipe da série por mais um reconhecimento mais do que merecido!
Por conta da estreia de Patrick Melrose na França ontem, saiu uma entrevista novinha do Benedict sobre a série, concedida ao site Télé-Loisirs. Confiram abaixo a tradução:
Tendo se tornado uma estrela de cinema incontestável com filmes diversos como O Quinto Poder, O Jogo da Imitação ou ainda Star Trek e Doutor Estranho, Benedict Cumberbatch ainda continua sua carreira na televisão, apesar de seus vários sucessos de bilheteria no cinema. O herói da série Sherlock se colocou na pele de Patrick Melrose numa minissérie adaptada dos romances de Edward St. Aubyn que estreia no Canal + nesta segunda-feira, 25 de março. Ele encarna um aristocrata inglês, mulherengo, alcoólatra e narcisista criado numa família disfuncional. Benedict Cumberbatch falou sobre este personagem atípico conosco:
Télé-Loisirs: Foi difícil interpretar um personagem tão complexo e intenso quanto Patrick Melrose?
Sim, mas eu acho que é justamente essa a beleza de uma série como esta. Qualquer ator acharia magnífico o material disponível para interpretar esse papel. Dito isso, é extremamente cansativo interpretar um homem de 55 anos cuja infância foi devastada pelos abusos constantes cometidos por seu pai, pelo vício e por sua autodestruição.
Era difícil deixar o personagem no vestiário após cada dia de filmagem?
Eu sempre me certifico de que não estou levando meu trabalho para casa. Desta vez, encontrei dificuldades em esquecer Patrick Melrose. Foi difícil virar a página. Interpretar esse personagem gerou um impacto grande tanto no meu físico quanto no meu psicológico. Devo admitir que quase enlouqueci por interpretar Patrick Melrose!
Você sofre de algum vício na sua vida pessoal?
Não, não sou viciado em nada. Mesmo quando criança, eu não era muito interessado em jogos ou quadrinhos. Eu sou até mesmo incapaz de lhe dizer se eu era fã de alguma série de televisão em particular. Talvez meu único vício seja minha vida de torcedor do time inglês de futebol Arsenal (ele ri). Ao contrário de Patrick Melrose, tive a sorte de ter uma infância extremamente saudável, feliz e equilibrada; Pais maravilhosos que me protegeram.
Parece que o telefilme Brexit, no qual você trabalhou, foi muito importante pra você?
Sim, eu achei que foi um projeto interessante para o público em geral. Eu gostei demais de Brexit, porque ele tem toda a seriedade necessária, mas também toda a loucura que esse evento provocou no meu país. Não cabe a mim julgar, mas, na minha opinião, Brexit mostra todo o horror e toda a tragédia que estão afligindo meus compatriotas.
Hoje você é um homem tranquilo e pai de família (casado com Sophie Hunter e pai de Hal, nascido em 2017, e Christopher, nascido em 2015). Você tem a impressão de que você mudou após sua vida ter se transformado assim?
Desde que comecei uma família, decidi que não falaria dos meus filhos. Eles não escolheram serem expostos assim e esta é a razão pela qual eu tomei a decisão de protegê-los criando, de certa forma, meu próprio jardinzinho secreto.
Fonte | Tradução: Gi
Benedict, o diretor Toby Haynes e o escritor James Graham falam ao IndieWire sobre por que Brexit: The Uncivil War foi ao ar enquanto a história ainda acontece e como Benedict aceitou o papel (e cortar seu cabelo). Confira:
Por Ben Travers
Três dias antes das gravações começarem foi quando Benedict Cumberbatch realmente se entregou ao filme Brexit. Sentado em sua casa com o diretor Toby Haynes, o indicado ao Oscar, super astro global e o rosto de 600 milhões de dólares do Doutor Estranho da Marvel disse três palavras que não poderiam voltar: “Tire o cabelo”.
“Nós estávamos mordiscando o traço dele, tirando pedaços aqui e ali, e de repente ele parece muito estranho”, Haynes disse em uma entrevista com a Indie Wire. “O maquiador tinha uma peruca preparada, mas o único jeito para a peruca funcionar era se ele raspasse a cabeça. […] Eu olhei para Benedict, ele olhou para mim, e ele disse: “Tire. Tire o cabelo'”.
“Foi um pouco devastador na época”, Cumberbatch disse, rindo. “Eu tinha o que é chamado de ‘sem moicano’ – sem cabelo no meio, e aí eu tinha meu cabelo normal nos lados. Depois colocamos uma shrinky [em cima], que é tipo uma peruca de três peças. […] Eu só fui nessa. Não era bonito, mas funcionou”.
Que bom que funcionou. Haynes disse que ficou tão nervoso em raspar a cabeça de seu astro que não contou para ninguém que estavam até considerando isso. Seus produtores deram instruções explícitas para “tirar o mínimo possível” e “não transformá-lo em um alienígena”.
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O site de entretenimento Collider divulgou ontem uma entrevista exclusiva com o Benedict sobre Brexit, que estreia hoje na HBO americana. Confiram abaixo a tradução:
Collider: Muito obrigada por falar conosco sobre Brexit e sua performance nele, de onde quer que você esteja gravando agora.
BENEDICT CUMBERBATCH: Estou em Praga. Vou gravar à noite, então meu dia de trabalho ainda não começou. Acho que começo lá pelas 22h30min e vou até às 7h30min da manhã. Só estou me preparando para me divertir. Está fazendo menos 7 graus aqui, e provavelmente vai cair para menos 10 mais tarde, então vai ser divertido.
Devo dizer que é incrível como só umas mudanças no cabelo podem mudar a aparência de alguém drasticamente, tanto que, quando você apareceu no filme pela primeira vez, eu suspirei em choque.
CUMBERBATCH: Se você não quiser ser reconhecida enquanto está fazendo as tarefas do seu dia-a-dia, eu totalmente recomendo usar um “não-moicano”, que é o que eu estava usando e é o oposto de um moicano. Você suspirou em surpresa. Eu tive que usar um chapéu durante todo o período de filmagens, que ficava literalmente colado na minha cabeça quando eu não estava no set. Eu tenho um álbum de fotografias incrível: durante esse período, incluindo meu aniversário, eu tirava meu chapéu e então tirava uma foto dos meus amigos e parentes ao verem meu cabelo. É basicamente uma representação maravilhosa de choque, consternação, horror e confusão. É uma coleção maravilhosa de reações humanas. É ótimo.
Qual foi a sua reação ao se ver daquele jeito?
CUMBERBATCH: Eu fiquei tipo “Ok, bom, estamos mais perto de me fazer parecer com ele”. Eu precisava ter uma boa peruca em cima, para marcar onde o cabeço ia ser raspado e para onde ele ia. Uma vez que fiz isso e coloquei as lentes de contato, fiquei feliz. Estava mais parecido com alguém cuja aparência é radicalmente diferente da minha, apesar de ele não ser muito conhecido pelo público. As pessoas diziam “foi você quem nós escalamos, não ele. Não tem problema, você não precisa se parecer com ele”. E eu disse “Eu acho que, sendo quem sou, eu preciso. Eu quero entrar na pele dessa pessoa. E quero me parecer com ele. Eu quero pensar como ele e me mover como ele, e isto é parte disso. Então, vou fazer isso”. Eles ficaram tipo “Você tem certeza?” e eu disse “Sim, eu realmente tenho certeza. Eu preciso fazer isso”. Mas estou extasiado com o resultado.
Ler maisEstá chegando a hora de vermos mais um trabalho do Benedict!
Brexit (ou Brexit: The Uncivil War), telefilme sobre as campanhas do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que aconteceu em 2016, estreia hoje às 19h (horário de verão de Brasília) no canal britânico Channel 4.
Já saiu em fonte confiável a notícia de que o filme chegará ao Brasil através da HBO, assim como nos EUA, só que um pouquinho depois: o lançamento por aqui está previsto para 2 de fevereiro. Contudo, a HBO Brasil ainda não fez divulgação oficial (apesar de já ter criado página para ele em seu site), então não tem como termos 100% de certeza em relação à data.
De qualquer forma, fevereiro ainda está longe, né?! Por isso, achamos válido continuar com a nossa tradição de compartilhar live streams para aqueles querem assistir ao filme ao vivo!
Vamos aos streams:
x (escolher “Channel 1” ou “Channel 2”)
De acordo com o site do Channel 4, a transmissão terá 2h5min de duração.
E, agora, aquelas observações de sempre:
A transmissão é ao vivo, feita diretamente do canal; por isso, não há legendas nos vídeos;
Por mais testes que tenhamos feito, o funcionamento dos live streams está fora do nosso controle, então infelizmente não podemos garantir que eles funcionarão na hora. É realmente uma questão de sorte.
Sites de streams travam. É normal. E a qualidade do seu stream depende muito de dois fatores: a sua conexão de internet e o número de pessoas assistindo ao mesmo stream que você. Além disso, limpar o cache do seu navegador pode ajudar bastante nesta hora. Clique nos links para ver como limpar o cache no Chrome,como limpar o cache no Firefox, como limpar o cache no Opera e como limpar o cache no Safari.
Por conta disso, recomendamos que vocês testem os streams um pouco antes do filme começar, pra ver qual deles está funcionando bem pra vocês.
Sites de streams são lotados de propagandas que ocupam a tela toda (principalmente o vídeo em si) e normalmente são difíceis de tirar. Para não colocar seu computador em risco, é recomendável o uso da extensão AdBlock. Porém, infelizmente, alguns streams não transmitem o vídeo se o AdBlock estiver ativado, então mantenha o seu antivírus ligado;
Para fechar as propagandas, clique nos x ou close de suas janelas. Poderá ser necessário clicar mais de uma vez.
Pode ser que seu navegador avise que o site não é seguro e tente impedir seu acesso. Neste caso, será necessário: clicar em “se entende os riscos à sua segurança, acessar este site não seguro”, que geralmente aparece quando clicamos em “Detalhes”; ou escolher outro stream, caso não queira fazer isso.
Links para baixar o filme e legendas em português serão compartilhados, assim que os encontramos, em nossas redes sociais.
Esperamos que o post seja útil!
A edição de 5 de janeiro da revista britânica Radio Times traz uma entrevista exclusiva com Benedict e James Graham, roteirista de Brexit (ou Brexit: The Uncivil War, que é o título britânico). Confiram abaixo a tradução completa e os scans:
Pode ser um dos momentos definitórios da história política da nossa nação, mas já faz dois anos e meio que o Brexit se estende, dia após dia; um fluxo infinito de brigas sobre backstops, fronteiras duras, uniões aduaneiras e acordos comerciais. E, apesar de ter divido o país profundamente, todos podemos concordar com uma coisa: não tem sido muito divertido.
Por isso, parece perverso que Brexit: The Uncivil War seja, de muitas formas, o antídoto perfeito. É um drama que faz o que os dramas sabem fazer melhor: oferecer outra perspectiva e dar vida e ritmo a eventos reais, com um elenco fantástico de personagens pitorescos e uma mistura cuidadosa de páthos e humor. Oh, e também tem o Benedict Cumberbatch.
Ele diz que foi “a habilidade que o drama tem de condensar as coisas numa narrativa altamente compacta, divertida e engajante, tirando a pessoa de sua eterna bolha de ciclo midiático” que o atraiu. “Raramente você tem a oportunidade de fazer um drama com relevância tão imediata para sua vida e seu país”, ele continua, quando nos encontramos entre tomadas durante as gravações em junho do ano passado. Cumberbatch se transforma fisicamente (careca no topo da cabeça e com entradas nos lados, como vocês podem ver na foto à direita) e, até certo ponto, mentalmente, em Dominic Cummings, o controverso conselheiro político que foi o coração da campanha Vote Leave, e é agora deste drama.
Ler maisLeia uma entrevista que Benedict concedeu ao Channel 4, canal que transmitirá em janeiro o teledrama no qual interpreta Dominic Cummings, um dos líderes da campanha Vote Sair:
Você interpreta Dominic Cummings em Brexit: The Uncivil War. Por que você quis assumir o papel?
Eu quis assumir o papel por causa do roteiro, por causa do registro passado de James Graham como uma sagacidade como um bisturi satírica e analítica brilhante nesse reino político. Eu queria ter o desafio de me transformar em alguém que está bem longe de mim mesmo, de muitas maneiras, e ver o mundo pelos olhos dele. Eu queria procurar entender como e por que ele fez o que vez, e como e por que isso afetou o resultado do referendo.
É uma história tão importante que está continuando a definir nossa nação, e eu não sabia muito sobre como o voto Sair foi ganho. Nada disso, porém, teria sido de interesse se não fosse pelo roteiro de James e a trajetória pela qual o personagem passa no drama. Embora todos nós saibamos do que aconteceu lê-lo pareceu um suspense, com humor, discernimento, acesso e emoção muito poderosa. Junte isso com Toby Haynes com quem estive esperando trabalhar novamente desde que filmamos nosso episódio de Sherlock juntos e com Juliette Howell e Tessa Ross da House Productions, e Lynn Hosford (com quem eu fiz “Até Os Confins do Mundo” na África do Sul), eu estava totalmente dentro.
Brexit se trata da questão mais divisiva na história política britânica. Você teve algum receio em mergulhar no centro disso?
Sim. Mas só antes de eu ler o roteiro e falar com James sobre Dominic. Porque é mesmo a questão mais divisiva na política certamente que eu consiga lembrar em minha vida. Até família e amigos votando diferentemente. Como Dominic diz no trama, “Referendos são uma ideia muito idiota” precisamente porque são tão divisivos. Sugerem que escolhas muito complexas podem ser reduzidas a binários simples de sim ou não, vermelho ou azul, preto ou branco. Como nós vimos do que todos querem e sentem que vão ou não receber do voto para sair, é muito mais complexo do que apenas a questão de dentro ou fora na cédula de papel… Muito, muito mais complexo do que isso. Então eu suponho que estava desconfiado quando ouvi falar do projeto. Ler mais
As primeiras críticas de Brexit começaram a sair! Como de costume, selecionamos alguns trechos para traduzir para vocês, tentando não incluir spoilers. Confiram abaixo:
Agora que eu vi mais do que 30 segundos de Brexit, o que eu achei? Claro que alguns discordarão, mas eu acho que ele mais do que justifica sua existência. Seu valor, para aqueles que não enfiaram a cabeça em notícias políticas nos últimos dois anos, é iluminar os jogadores relativamente anônimos que comandaram a batalha tórrida entre as campanhas. O principal entre eles é o diretor e cérebro da Vote Leave, Dominic Cummings, interpretado por aquele ícone da atuação nacional, Benedict Cumberbatch.
(…) Cumberbatch, preciso dizer, é completamente cativante, seu carisma mercurial é colorido com um desespero misantrópico.
(…) O que Graham produziu é um engajante segundo rascunho da história, um que, no meio de um caos contínuo, oferece um tipo de perspectiva razoável de uma nação furiosa governada por charlatões e manipulada por algoritmos.
O crítico deu quatro estrelas para o filme.
Benedict Cumberbatch está brilhante no papel do líder supremo da Vote Leave, Dominic Cummings.
(…)
Para deixar claro: ninguém fica feliz depois de assistir a ele. E isso, na verdade, talvez seja a melhor coisa que alguém possa dizer sobre um drama político potencialmente polêmico como este. Ele não condena os eleitores de qualquer dos lados, nunca é forçado, e ao focar seriamente e cuidadosamente na invenção de frases de efeito e nos grupos focais e na nefária coleta de dados online e em todas as formas de atos desonestos de sacanagem desequilibrada que rolou nos bastidores, ele o deixará mais furioso do que nunca, independentemente do seu voto ou convicção.
Além do fato de ele ser interpretado por Cumberbatch, o motivo pelo qual os espectadores poderão se encontrar – relutantemente ou não – torcendo por Cummings é que ele é um outsider, o insurgente lutando contra o sistema, bem parecido com os ladrões de ouro em Um Golpe à Italiana – e como Boris Johnson pode ter dito depois: o trabalho deles era apenas explodir as portas.
O crítico deu quatro estrelas para o filme.
Benedict Cumberbatch está sensacional nesta produção excitante sobre o referendo.
(…) O CumberCummings é cativante. Ele é parte Sherlock, colocando as pessoas em seus lugares (sejam aquelas que votaram pela permanência, sejam as pomposas que votaram pela saída), e parte Francis Urquhart, falando diretamente com o espectador e lançando piscadelas marotas para a câmera enquanto o drama se desenrola. Com certeza, parte da graça – assim como em House of Cards ou The West Wing – é ver um político profissional de alto escalão trabalhando.
O crítico deu cinco estrelas para o filme.
Brexit estreia no Reino Unido no dia 7 de janeiro e, ao que tudo indica, no Brasil no dia 2 de fevereiro.