Em entrevista ao site Toggle, de Cingapura, Benedict fala um pouco sobre a participação de Doutor Estranho em Vingadores: Guerra Infinita, além de como foi trabalhar no filme e o sucesso da Marvel. Leia abaixo:
O ator britânico compartilha o que esperar de seu personagem, Doutor Estranho, no mais novo capítulo de ‘Vingadores’
Por Tammi Tan
Faz seis anos desde o primeiro blockbuster Vingadores e sua reunião #squadgoals de super-heróis estourar a cena (e, acredite ou não, uma década inteira desde que de Homem de Ferro, o primeiro na lista de filmes do Universo Cinematográfico da Marvel, foi lançado), e o universo se expandiu exponencialmente desde então.
Este mês, o terceiro — e possivelmente o penúltimo — filme da celebrada e bilionária franquia Vingadores finalmente chega aos cinemas, e promete “o último e mais mortal confronto de todos os tempos” envolvendo todos os personagens a que fomos apresentados se reunindo para tentar derrubar o poderoso senhor da guerra titã Thanos.
Um desses se juntando à poderosa massa de salvadores estelares é o Doutor Estranho, que — de acordo com Benedict Cumberbatch, o ator que o interpreta — “vem bem equipado em algumas situações extraordinárias” comparado a quando ele ainda estava descobrindo seu potencial em sua história de origem.
“Existe um salto entre quem sabemos que o Doutor Stephen Strange é no fim do primeiro filme (Doutor Estranho, 2016) e este”, o ator britânico compartilhou em um Q&A exclusivo. Por exemplo, em [i]Guerra Infinita, ele está “muito sereno”, disse Benedict. “Mesmo nos piores momentos de adversidade, é ele quem está um passo a frente.”
Guerra Infinita também é onde conseguimos ver Doutor Estranho e o Homem de Ferro (ou Tony Stark), dois homens brilhantes mas — vamos encarar — egoístas, se familiarizarem… para melhor ou para pior.
“Inicialmente, Stephen Strange acha que Tony Stark é um babaca completo que está perdido na ideia de que ele é a sua própria resposta brilhante para tudo”, disse Benedict. “Existem alguns momentos onde ele o derruba, e existem outros momentos em que ele fica lá levando essa espécie de raiva adolescente e ego impotente em jogo”.
Felizmente, este relacionamento complicado deles não se desenvolve em outra situação como Guerra Civil. “Através da adversidade, muito respeito mútuo, sentimento e entendimento evoluem”, Benedict acrescentou. “Eles terão ido a uma jornada juntos pelo fim do filme”.
A impressão de Benedict do ator de Homem de Ferro Robert Downey Jr, por outro lado, foi positiva desde o começo. “Eu fiquei muito empolgado em trabalhar com Robert Downey Jr. e Chris Pratt (Peter Quill de Guardiões da Galáxia). Também Tom Holland (Homem-Aranha), porque eu já trabalhei com ele antes, e ficamos tão empolgados com isso potencialmente nos reunir”, ele soltou.
“Na verdade, eu tinha uma lista. Foi ótimo”, ele continuou. “Todos eles são exatamente o tipo de pessoas com quem você quer trabalhar. Personagens engraçados que são muito verdadeiros, muito fortes, muito cheios de si e bons no que fazem”.
Nós achamos que estaríamos dizendo a mesma coisa se conseguíssemos trabalhar com esse elenco épico de crossover.
O que você achou de receber a ligação para fazer Guerra Infinita?
Pensar que eu seria parte dessa reunião incrível é muito empolgante. Eu fiquei muito emocionado quando ouvi que muitas das minhas coisas iam ser com Robert Downey Jr. Fez sentido colocá-los frente a frente e tentar fundir das personalidades fortes deles algum tipo de colaboração coerente.
Construa sua cena de apresentação.
No começo do filme, Wong (interpretado por Benedict Wong) e o Doutor Estranho estão fazendo uma rotina diária quando descobrem que Thanos está vindo. É uma ameaça iminente, e eles têm que reunir Stark e receber ajuda dele, e com sorte, Steve Rogers (ou Capitão América, interpretado por Chris Evans), também.
Foi bom ter Benedict Wong com você de novo?
Absolutamente. Wong, o personagem, está crescendo para um ajudante, mas Benny e eu nos conhecemos por muito tempo. Nós ficamos beliscando um ao outro dizendo, “Amigo, não acredito nisso. Isso é insano”. E é. É louco para nós dois perceber onde estamos e o que estamos fazendo, e Benny criou um personagem tão bom. É muito bom saber que ele está lá.
O que o seu personagem sente sobre Thanos?
Meu personagem é um dos únicos que verdadeiramente expõem o que as intenções de Thanos são para ele e o lembra o que há de errado com a ideia de extinção em massa. Strange sente muito, muito apaixonadamente que esta entidade tem que ser impedida a todos os custos.
Thanos esteve construindo por um tempo. É muito assustador e tem uma grande quantidade de presença e poder. Eu acho que as pessoas receberão um verdadeiro chute de ver o que Thanos está tentando fazer neste filme e como nós tentamos fazê-lo parar completamente.
Fale sobre trabalhar com Anthony e Joe Russo, os diretores.
Trabalhar com eles é uma verdadeira alegria. Eles fazem você se sentir seguro quanto a suas escolhas e como elas vão afetar aquele momento, o anterior, e o posterior. Então eles são brilhantes, muito rápidos, muito inteligentes e muito engraçados. Eles conhecem os personagens muito bem e, o mais importante, sabem exatamente o que querem tirar deles para esta história.
Qual é o molho secreto neste universo para se manter popular?
É muito simples; é Kevin Feige [presidente da Marvel Studios]. Ele é um chefe de estúdio, produtor, líder de negócios e fan boy que conhece a indústria e basicamente tem sido o monitor de gosto de todos estes filmes. Ele permite que artistas de fora do reino dos quadrinhos entrem e influenciem os filmes com a visão deles, enquanto mantêm um estilo da casa, para que evolua. É um mundo muito particular, mas ele é o mestre dele.
É divertido cavar em mais um arco emocional com o coração?
Absolutamente, para que você tenha alguns problemas do mundo real entre os problemas de super-heróis, que são menos relacionáveis. Quanto mais reais os dilemas são, mas você se importa com o perigo que estes personagens suportam. Você investe, então as perdas são maiores como um impacto na audiência assim como nos personagens
Do que você gosta mais em vir para este mundo?
A coisa que eu gosto mais é que você pode trabalhar com uma equipe de dublês que é de classe mundial, experts treinados em artes marciais, equipes de cabos que estiveram fazendo isso por uns 30 e tantos anos, coreógrafos e experts em movimentos, e então você amalgamar este personagem através disso e o figurino e a entrada de designers de maquiagem brilhantes.
Quando você tem tantas pessoas reunindo seus recursos e talento é algo a se gostar. Ainda existe pressão para que você manifeste todas essas coisas e faça um inteiro coerente, mas você recebe muita ajuda para chegar lá, e isso é empolgante.
Tradução: Aline | Fonte