Ontem Benedict participou de uma apresentação especial do Letters Live no Wilderness Festival, que aconteceu às 23h30 no horário local (19h30 horário de Brasília) em Cornbury Park, Inglaterra. Outros artistas como Mark Strong, Tom Hollander e Zawe Ashton também participaram.
Benedict leu uma uma carta intitulada Investment, que convida um investidor a um novo negócio:
Querido Investidor em Potencial:
Eu seu que você está sempre procurando por boas oportunidades por investimento.
Eu não sei se estaria interessado nisso, mas achei que mencionaria isso a você porque poderia ser um verdadeiro “dormente” em fazer muito dinheiro com muito pouco investimento.
Um grupo de nós está considerando investir em um enorme rancho de gatos perto de Hermosille, México. É nosso propósito começar muito pequeno, com aproximadamente um milhão de gatos. Cada gato alcança cerca de doze gatinhos por ano; peles podem ser vendidas por cerca de 20 centavos pelas brancas e até 40 centavos pelas pretas. Isso nos dará 12 milhões de peles de gato por ano para vender a um preço médio de 32 centavos, fazendo nossas receitas em aproximadamente US$3 milhões por ano. Isso realmente dá uma média de US$10 mil por dia — excluindo domingos e feriados.
Um bom homem-gato mexicano pode tirar a pele de cerca de 50 gatos por dia a um salário de US$3,15 por dia. Só serão necessários 663 homens para operar o rancho então o lucro líquido seria mais de US$8.200 por dia.
Agora, os gatos seriam alimentados exclusivamente por ratos. Ratos se multiplicam quatro vezes mais rápido do que gatos. Nós abriríamos um rancho de ratos adjacente a nossa fazenda de gatos. Se começarmos com um milhão de ratos, teremos quatro gatos para cada cato todo dia. Os ratos serão alimentados pelas carcaças dos gatos que esfolarmos. Isso dará a cada rato um quarto de um gato. Você pode ver assim que este negócio é uma operação limpa — autoportante e inteiramente automática mesmo. Os gatos comerão os ratos e os ratos comerão os gatos e nós conseguiremos as peles.
Me avise se estiver interessado; como você pode imaginar, eu sou bastante particular com quem eu quero que entre nisso, e quero o menos investidores possível.
Eventualmente, é minha esperança cruzar os gatos com cobras, pois eles se esfolarão duas vezes por ano! Isso economizaria os custos de mão-de-obra da esfola assim como me dar duas peles por um gato.
Posso ouvir sua resposta em sua primeira oportunidade?
Atenciosamente,
O Homem Gato
Assista a um trecho do Benedict lendo a carta:
Atordoado, chocado, espantado e adormecido na leitura de sua história “profunda” do Queen na América do Sul (“Queen Chama a Atenção na América do Sul”, RS 345). Eu sou um membro de tal grupo e extremamente orgulhoso para caralho de sua música (não todas) e suas conquistas. Eu nem escrevo para minha mãe, já que a palavra escrita parece valer menos nesta época do telefone e publicações como a sua e o National Enquirer.
Sua atitude peculiar de túnel do tempo de 1970, junto com uma má compreensão inata e congênita do rock & roll, continua a fascinar e irritar. Obrigado, oh, obrigado pela inclinação pseudopolítica e desonestidade pessoal que você continua a vender em sua revista desatualizada, opinativa e interiorana.
Obrigado também pela avaliação musical afinada de nossa passagem de som! Cresçam. Vocês inventaram a amargura. Tenho pena de vocês. Vocês são uma droga. Vocês são chatos e tentam nos infectar.
Esperando sua resenha charmosa do meu álbum atual em uns oito meses!
ROGER TAYLOR
Londres, InglaterraEsta carta foi escrita em uma saco de enjoo de avião.–Ed.
Ainda na noite do sábado, Benedict pediu para que todos os presentes cantassem parabéns para sua mãe, a atriz Wanda Ventham, que fez aniversário, e gravou o vídeo em seu celular.
Hoje aconteceu mais uma apresentação do Letters Live, que contou mais uma vez com a participação de Benedict, Louise Brealey, Amanda Abbington, Ian McShane, Russel Brand, entre outros.
Confira fotos de Benedict no Letters Live postadas nas redes sociais e também do evento do Veuve Clicquot no Wilderness Festival:
Tradução: Aline
Novos vídeos das apresentações foram compartilhados nas redes sociais. Confira:
Benedict leu uma carta que sua mãe escreveu como resposta ao vídeo que ele gravou da plateia cantando ”Parabéns pra Você” em sua homenagem no sábado:
“This is a letter from my mother..”
Benedict reading Wanda’s letter #Wilderness
“P.s Don’t go down to the valley again, you naughty boy. pic.twitter.com/KGXzF8z1QI— Cumberbuddy (@Cumberbuddy) August 7, 2017
Tradução:
Querido Benedict,
Muito obrigada pelo vídeo de aniversário que você filmou ontem à noite. Foi o presente de aniversário perfeito para uma mamãe. Espero que o festival esteja fantástico, muito amor para todos aí.
Sua mãe,
Wanda.
P.S.: Não vá para o Valley de novo, seu garoto danado!
Benedict também parece ter lido uma carta que fala da superioridade de cães em comparação a gatos enviada ao jornal britânico The Guardian.
Você já viu um gato guiando um cego, escutando pelos cegos, ajudando os paralisados, alertando sobre invasores, tirando pessoas soterradas por avalanches e prédios destruídos, farejando os perdidos, presos ou feridos, ou detectando explosivos, drogas perigosas e potenciais tumores com apenas um fungada?
Não?
W Stephen Gilbert
Corsham, Wiltshire
Encontramos a carta aqui.
Postaram um vídeo do final da apresentação do Letters Live no sábado:
Confiram abaixo a transcrição traduzida da entrevista:
Jo: Benedict Cumberbatch
Benedict: Joe Whiley. Que noite boa, preciso dizer
Jo: É bom lhe ver!
Benedict: É bom lhe ver também!
Jo: Quais foram suas favoritas entre as cartas que você leu ontem à noite?
Benedict: Hmmm…..Oh Deus, deu um branco.
Acho que minha favorita possivelmente foi…..eu amo Jack Lemmon. Amei ler aquela.
E a ”Poltrona 29E”, sobre um cliente muito insatisfeito preso num avião que foi desenhado para ter a capacidade máxima de assentos, sem consideração para com a pessoa cujo rosto era era enfiado bem perto do banheiro, que passou a noite inteiro emitindo sons, de porta abrindo, de descarga.
E é brilhante, porque ela escreveu no avião – acho que é uma moça quem a escreveu, e ela a escreveu durante o voo. E você consegue ver a irritação dela crescendo. E ela é muito- ela fez o que ela chamou de ”cobertor do fedor”. Eles receberam cobertores para dormir, então ela amarrou um no compartimento de cima, para fazer uma tela. Mas aí as pessoas simplesmente assumiram que era um lugar para encostarem suas bundas. Há essa intromissão de bundas de pessoas estranhas. Foi muito divertido, foi muito divertido. Era para ela ter sido lida por outra pessoa, mas ela não conseguiu chegar a tempo, então eu fiquei nos bastidores só pensando ”meu deus, o que vou fazer?”. Então foi ótimo tanto pela adrenalina, quanto pelo conteúdo. Foi muito divertido.
Jo: Eu perdi essa ontem, mas meus filhos piraram com ela. Hoje de manhã, eu acordei com eles citando essa carta em particular, eles amaram! Você estava um pouco bêbado ou ela estava um pouco bêbada no final.
Benedict: Eu a interpretei assim, o que é útil.
Jo: Você estava um pouco bêbado?
Benedict: Não vou comentar, minha mãe pode estar escutando essa entrevista. Eu fiz um vídeo da multidão cantando parabéns pra ela. E foi aniversário do Mark Strong e eu não sabia que eles faziam aniversário no mesmo dia. Então ele foi falar sobre uma carta que o pessoal do Monty Python escreveu para os censores, meio que como uma piada a respeito do que admitir ou proibir de ser exibido no programa. E ele disse: ”Falando nisso, esta carta foi escrita num dia 5 de agosto, como é hoje….e hoje, 5 de agosto, também é meu aniversário”. Então a plateia cantou um parabéns bem esporádico, caótico e caloroso. Aí, na segunda vez em que ele se apresentou, eles cantaram muito bem. Então, eu pensei ”Bom, é forçar a barra, mas coisas boas vêm em três, então vou testar a boa vontade deles de novo”, e eles cantaram uma incitante mensagem de vídeo para minha mãe. Acho que consegui uns pontos com isso.
Jo: Ela viu o vídeo?
Benedict: Sim, ela viu, sim. Ela disse, ela disse – acho que suas palavras no e-mail que meu pai me mandou eram mais ou menos de que ela está ”apropriadamente extasiada” e questionando como é possível que eu constantemente a faça chorar.
Jo: Awwww. Ela está de babá também, ela está cuidando das crianças, então esse foi seu pagamento!
Benedict: Ela está de babá, sim. Então, sim, foi um pagamento duplo! Obrigado, mãe.
Quem quiser ler a carta ”Poltrona 29E”, mencionada pelo Benedict, pode fazê-lo aqui (está em inglês).
Tradução: Gi
Mais vídeos!
Este é do Benedict começando a leitura da carta que o cantor Iggy Pop escreveu durante uma turnê europeia para o jornalista Joshua Berger da revista Plazm em 1995, como forma de continuar a entrevista que eles haviam feito:
@letterslive Benedict Cumberbatch @WildernessHQ wonderful reading of an iggy pop letter 👏🏼 pic.twitter.com/akcQMCaJQw
— Amanda Weait (@a_weait) August 8, 2017
Traduzimos a carta na íntegra, mas o vídeo mostra Benedict lendo até ”modestas e fofas”. Confira:
VARSÓVIA
PHLASH: uma nação de nanicos
as artes no Estados Unidos estão acima de tudo hoje em dia. Artistas bem-sucedidos vivem como deuses. Eles são REMOTOS e inúteis. As pinturas e as esculturas vendidas geralmente vão de modestas e fofas a incompreensíveis e enormes. Todo mundo está cansado disso, mas é exatamente o que seus patrocinadores merecem. Essas pessoas são corruptas e frígidas. A América hoje é uma nação de nanicos liderados por anões. Os nanicos são pequenos e normais. Os anões são pequenos e tortos. A doença vem de cima pra baixo.
A ”música” é mais uma reciclagem dos anos 60 e 70, especialmente LED ZEPPELIN, de quem eu nunca gostei, pra começo de conversa. Além disso, ”folk-rock” está de volta como ”alternativa”. dá um tempo. as bandas vestem essa bagunça em várias roupas ”DESCOLADAS” e posturas ”políticas” para codificar uma ”fechadura” na aceitação social que pode ser aberta através da compra de uma combinação de produtos, especialmente os seus, nenhum deles tem alguma porcaria pra falar.
Odeio a veneração insana de ”supermodelos” nojentos e eu positivamente odeio as propagandas da Calvin Klein e todo o movimento de fotografia. não é bonito. Nossos deuses são filhos da puta.
Há contínuos movimentos de ”choque e raiva” nas artes performáticas/conceituais, mas eles estão divertindo alguém? Eles trazem a morte suja e o ódio de si mesmo como moda. Mas eu os compreendo. As pessoas estão perdidas e frustradas, e INÁBEIS.
Nosso país é estúpido e degenerado. Ninguém está aqui. As pessoas estão famintas. Ninguém fala com você. Ninguém comenta. Você é isolado. Ninguém é certo. Imbecis da televisão. Uma revolução está chegando e, como reação, um homem forte emergirá. Todo mundo é uma droga. Não me incomode.
Odeio isso tudo. heavy metal. filmes de hollywood. SCHPOLOOGY! YeHEHCHH! – Iggy Pop
Tradução: Gi |Fonte
E neste dá pra ver Benedict e Sophie se divertindo no festival:
A BBC Radio 2 transmitiu hoje um programa especial da DJ Jo Whiley dedicado exclusivamente ao Wilderness Festival que, entre outras coisas, incluiu mais da entrevista concedida por Benedict e trechos das leituras que ele fez. Confira abaixo a tradução completa:
*Trecho do Letters Live:
Shaun Usher: Iggy Pop tinha mais o que falar após sua entrevista para a Plazm em 1995. Tanto é que ele enviou o seguinte fax para o jornalista Joshua Berger. Por favor, deem as boas vindas a Benedict Cumberbatch!
Benedict: ”as artes no Estados Unidos estão acima de tudo hoje em dia. Artistas bem-sucedidos vivem como deuses. Eles são REMOTOS e inúteis. As pinturas e as esculturas vendidas geralmente vão de modestas e fofas a incompreensíveis e enormes. Todo mundo está cansado disso, mas é exatamente o que seus patrocinadores merecem.” *
Jo: Benedict Cumberbatch
Benedict: Joe Whiley. Que noite boa, preciso dizer
Jo: É bom lhe ver!
Benedict: É bom lhe ver também!
Jo: Quais foram suas favoritas entre as cartas que você leu ontem à noite?
Benedict: Hmmm…..Oh Deus, deu um branco.
Acho que minha favorita possivelmente foi…..eu amo Jack Lemmon. Amei ler aquela.
E a ”Poltrona 29E”, sobre um cliente muito insatisfeito preso num avião que foi desenhado para ter a capacidade máxima de assentos, sem consideração para com a pessoa cujo rosto era era enfiado bem perto do banheiro, que passou a noite inteiro emitindo sons, de porta abrindo, de descarga.
E é brilhante, porque ela escreveu no avião – acho que é uma moça quem a escreveu, e ela a escreveu durante o voo. E você consegue ver a irritação dela crescendo. E ela é muito- ela fez o que ela chamou de ”cobertor do fedor”. Eles receberam cobertores para dormir, então ela amarrou um no compartimento de cima, para fazer uma tela. Mas aí as pessoas simplesmente assumiram que era um lugar para encostarem suas bundas. Há essa intromissão de bundas de pessoas estranhas. Foi muito divertido, foi muito divertido. Era para ela ter sido lida por outra pessoa, mas ela não conseguiu chegar a tempo, então eu fiquei nos bastidores só pensando ”meu deus, o que vou fazer?”. Então foi ótimo tanto pela adrenalina, quanto pelo conteúdo. Foi muito divertido.
Jo: Eu perdi essa ontem, mas meus filhos piraram com ela. Hoje de manhã, eu acordei com eles citando essa carta em particular, eles amaram! Você estava um pouco bêbado ou ela estava um pouco bêbada no final.
Benedict: Eu a interpretei assim, o que é útil.
Jo: Você estava um pouco bêbado?
Benedict: Não vou comentar, minha mãe pode estar escutando essa entrevista. Eu fiz um vídeo da multidão cantando parabéns pra ela.
*Trecho do Letters Live:
Benedict: Está é uma carta da minha mãe. É melhor eu tirar meus óculos escuros, ela não aprovaria.
Querido Benedict,
Muito obrigada pelo vídeo de aniversário que você filmou ontem à noite. Foi o presente de aniversário perfeito para uma mamãe. Espero que o festival esteja fantástico, muito amor para todos aí.
Sua mãe,
Wanda.
P.S.: Não vá para o Valley de novo, seu garoto danado! *
Jo: Ela está de babá também, ela está cuidando das crianças, então esse foi seu pagamento!
Benedict: Ela está de babá, sim. Então, sim, foi um pagamento duplo! Obrigado, mãe.
Jo: O que você ama em cartas?
Benedict: A variedade. Elas meio que são periscópios pelo tempo; o caleidoscópio das experiências humanas, as diferentes vozes. E então trazê-las à vida com uma verdadeiramente extraordinária quantidade de talentos. E nós tivemos uma mistura não só de atores, mas também de músicos e políticos e escritores e às vezes as próprias pessoas que escreveram as cartas, o que tem sido bem legal. E é simplesmente…..sabe]….aquela coisa socrática da palavra escrita comparada à palavra falada e, na verdade, esta é uma combinação e uma celebração maravilhosa de ambas de uma só vez. É formidável pra você, como artista, participar disso, porque você tem a chance de habitar a vida e as palavras de uma pessoa apenas por momento bem breve. Cartas são um meio tão concentrado de comunicação. Sabe, falando do movimento lento agora. É quando tudo é muito ponderado e, por isso, você tem algumas das escritas e conversas mais ricas. E são uma alegria de se atuar. E elas têm tons tão diferentes, que selecioná-las é parte da diversão deste evento. Como diversificar o quadro de humor da plateia um pouco. É palpável lá fora. As pessoas realmente vão com tudo, às vezes como si mesmas, ou elas montam um personagem e fazem sotaques ou atitudes e…..se torna vivo. Realmente é muito divertido.
Jo: E as grandes cartas da sua vida? Que você tenha recebido ou escrito?
Benedict: Odeio voltar tudo para a minha mãe mas, quando eu estava na escola, ela me escrevia as cartas mais extraordinárias. E ela é uma artista muito boa, ela costumava fazer tirinhas e desenhos e ilustrações fantásticos no meio da caligrafia linda, linda, que ela tem por natureza. Eu sentia…eu fui pra escola antes da era da internet e do celular, então esse era o meu meio de comunicação. E escrever de volta era tão importante quanto. E eu costumava escrever…eu meio que retornava o favor um pouco na escola, mas eu recebia muito mais. Eu escrevi muitas cartas enquanto estava viajando, e me lembro de preencher envelopes com uma caligrafia de microdots, minúscula, uma coisa ilegível. Não, nada de microdot, microfilme! Eu não sei, estou falando do festival. Isso não é uma coisa que aconteceu ontem à noite!
Jo: São uma efusão de amor entre vocês dois, não são? Essas cartas.
Benedict: Sim, sim, elas realmente são. E eu também estava comprimir essa experiência incrível que eu estava tendo num lugar longínquo, a milhas e milhas de distância de casa. Estava tentando trazer tudo isso à vida para a mamãe através das palavras. E pro papai, obviamente. Desculpe, não o estou excluindo disso!Eu as endereçava para os DOIS. Toda correspondência pra minha mãe, pobre papai! Mas sim, lembro que gostava demais de sentar e fazer isso. Era uma forma de registras os eventos também, o que aconteceu comigo e como eu me senti em relação a eles. Elas são artefatos maravilhosos. O papel, a tinta. A preciosidade deles, porque são finitos. Hmmm…..e…..é uma pena, eu já recebi e-mails extraordinários, correspondências realmente extraordinárias. Eu recebia e respondia, recebia e respondia. De vez em quando, eu procuro o nome da pessoa que me enviou, para dar uma olhada nelas, mas não é a mesma coisa. Não é a mesma coisa que segurar uma carta na mão. Então, sim. É parte do que estamos celebrando. E, sabe, nós tentamos….não estamos só nos divertindo. Estamos tentando arrecadar dinheiro e conscientização sobre a alfabetização, para caridades. Para meio que estimular essa conscientização sobre o que é…uma arte que está morrendo, de certa forma. Não queremos que ela vire um tipo de atração de segundo escalão na forma com que nos comunicamos pelo resto de nossas vidas. Acho que é uma coisa muito positiva para encorajar as pessoas a fazerem agora, assim como um tweet de 140 caracteres. No que, obviamente, como essas respostas indicam, eu seria terrível.
Jo: Você tem um caneta? Você gosta de escrever?
Benedict: Eu gosto sim, eu gosto sim! Eu lembro que quando fui convidado para ser padrinho pela primeira vez, esse foi o primeiro presente que eu dei para minha afilhada bebê. Uma coisa que ela não conseguia segurar com a mão, muito menos usar antes de muitos anos, mas pareceu um começo. E eu tenho uma caneta muito bacana que, coincidentemente, meu padrinho me deu. Então, sim…..acho que é um jeito muito agradável de aproveitar uma caneta, obviamente, para fazer uma coisa muito especial. Mas, independente do que for, pode ser uma esferográfica ou um pedacinho de grafite, não importa, o que quer que você tenha à mão. É o ato de se sentar e a coordenação de mão e olhos, de seus pensamentos sendo transmitidos. Não falados, nem digitados…apenas…apenas com um atraso menor. E você está esculpindo as palavras, não dependendo de um programa digital para fazer um impulso ou batendo com o dedo num teclado, o que também é maravilhoso e as pessoas fazem muito bem.
Jo: É quase como uma comparação com o vinil, neste caso, né?
Benedict: Um pouco, sim. Acho que legitimamente existe uma tendência de prestar mais atenção nesse tipo de coisa agora, o que é ótimo. Em todos os tipos de cultura.
Jo: Sim, vamos falar de música! Escolha uma música pra gente tocar na rádio agora, por favor.
Benedict: Hmmm……
Jo: Você obviamente é um grande fã de música!
Benedict: Eu sou, estou só pensando numa lista enorme….”Magnificent (She Says)” da Elbow.
Jo: Você ama essa banda?
Benedict: Eu amo essa banda sim, amo aquele homem. Eles são muito especiais. Uma coisa boa para termos em nossas vidas.
Transcrição traduzida: Gi | Fonte | Uma fã gravou só a parte da entrevista do Benedict e a disponibilizou para download. Vocês podem baixá-la aqui.
Elbow é uma das bandas favoritas do Benedict, que também é amigo do vocalista, Guy Garvey. Ele inclusive participou do vídeo da mais recente música de trabalho do grupo, Gentle Storm. Ela e Magnificent (She Says) são faixas do álbum Little Fictions, lançado em fevereiro deste ano. Quem tiver interesse, pode escutá-lo abaixo: