Confira abaixo uma compilação do site Empire com os trabalhos essenciais para se ver, os recomendados e o para se evitar de Benedict no cinema e na televisão.
Por Phil De Semlyen
Em poucos anos, Benedict Cumberbatch se tornou um favorito dos fãs tão amado que ele mal assoa o nariz sem a internet explodir. Ele vai tirar uma folga curta para fazer mais alguns filmes – Doutor Estranho e Jungle Book: Origins – mas nosso Cumberbatch continua. Seguindo as pegadas de seu velho amigo Tom Hiddleston, nós analisamos o catálogo do homem que você votou o Mais Sexy em filmes. Aqui, então, estão os registros ótimos, os bons e os (muito ocasionalmente) terríveis no currículo dele até agora…
Essencial ver: Sherlock (2011-)
Esses registros normalmente são confinados a filmes mas os triunfos televisivos de Cumberbatch não podem ser ignorados. Com brilho brutal e uma falta de qualquer coisa que se assemelhe a maneiras, seu Sherlock é um objeto de devoção improvável, mas isso é exatamente o que ele inspira. Cumberbatch, usando cachos byronianos e o melhor casaco que o mundo já viu, medita e deduz enquanto o civil Dr. Watson de Martin Freeman atira seu gênio ao alívio. Ele se baseia em seu antigo trabalho espertinho em Garoto Nota 10 aqui para sele estabelecer como a autoridade para os desafiados pela estupidez.
Essencial ver: Parade’s End (2013)
Imagine Earl de Grantham de Downtown Abbey, só que com um milhão de alemães tentando matá-lo e você tem o grande herói eduardiano de Ford Madox Ford Christopher Tietjens. Ele é trazido à vida por Cumberbatch em uma adaptação grandemente elegante da BBC/HBO. Muito do crédito também se dá a Rebecca Hall como a esposa astutamente cruel e adúltera de Tietjens, Sylvia, e ao escritor Tom Stoppard, cujo roteiro envolve coração e cérebro. Mas é o show de Cumberbatch do início ao fim como um membro gentil, ocasionalmente obstinado mas ultimamente aprumado de uma classe antiga dilacerada pela guerra. Anunciado por seu diretor como “Downtown encontra The Wire” — se você não viu, as cenas de vinho vão surpreender você — é televisão sofisticada com muito a dizer e um fantástico ator para dizê-lo.
Essencial ver: 12 Anos de Escravidão (2013)
Lupita Nyong’o ganhou o Oscar e Chiwetel Ejiofor e Michael Fassbender também receberam acenos, mas Benedict Cumberbatch merece uma menção também por trazer nuance ao papel menor mas igualmente essencial do dono de escravos William Ford. Ele é um homem decente corroído pelo sistema ou um tolo piedoso iludido em pensar que está do lado dos anjos? O ator nos faz pensar primeiro uma coisa e depois a outra. Em suas mãos gentilmente assustadoras, o presente de um violino para Solomon Northup parece tão bem vindo quanto cocô de ovelha em uma embalagem de Maltesers. Os verdadeiros ancestrais de Ford ficaram declaradamente infelizes com a representação; todos os outros se curvaram à Cumberhabilidade* na tela.
Recomendado: O Espião que Sabia Demais (2011)
Com um ar meio dândi disfarçando um intelecto afiado como agulha, o papel do executor do MI6 Peter Guilliam coube em Cumberbatch como um daqueles ternos Savile Row no thriller de caça ao traidor de Tomas Alfredson. Ele é o ponto central da melhor sequência de cenas do filme, uma revista de colocar a pressão arterial em marcha pelos arquivos do Circo por uma pista crucial, mas é igualmente bom patrulhando o perímetro das cenas com ameaça langorosa como cabeça dos Caçadores de Escalpes. Para se preparar para o papel Cumberbatch visitou a cidade litoral marroquina de Essaouira onde a história passada do personagem se desenrola no conto de John le Carré. “Eu estava vagando pelas ruas à noite”, ele relembrou, “pensando como deve ser saber que cada virada poderia ser minha última.” Ainda parece um feriado para nós.
Recomendado: O Hobbit: A Desolação De Smaug (2013)/O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014)
O dragão de fogo irritado Smaug tira do ovo outro papel pronunciado com um silvo de Cumberbatch, John ‘Esse É Meu Nome Verdadeiro, Sério’ Harrison de Além da Escuridão: Star Trek, nesta seção, principalmente pela força de um trabalho de captura de movimento de primeira classe e cordas vocais que não poderiam ser mais perfeitas para o papel se eles ocasionalmente arrotassem chamas. A batalha de inteligência com Bilbo (Martin Freeman) fica lado a lado com a maratona de adivinhações de Bilbo e Gollum como a sequência mais emocionante da narrativa até hoje. Enquanto sua fita se revela, nem a concepção mais bizarra na história da audição poderia impedir a rara mistura de mel e trovão de Cumberbatch de tirar a atenção do elenco de Peter Jackson.
Recomendado: Wreckers (2011)
Antes de Sherlock se tornar grande e Smaug ainda estava em seu ovo, Cumberbatch foi um humilde professor de escola em um drama íntimo que espera por fãs obcecados** em bons sites de streaming. A história rigidamente ferida de Dictynna Hood é uma de três mãos com um homem (Cumberbatch), sua esposa (Claire Foy) e seu irmão (Shaun Evans) se desvendando lentamente em uma aldeia de Kent. O último é um regresso veterano da guerra ao Afeganistão com transtorno de estresse pós-traumático e muitos esqueletos em seu saco de viagem. Se isso soa semifamiliar aos fãs de Sherlock, prepare-se para os crimes de uma natureza puramente metafórica. Ao invés disso, há fricção rural em grande quantidade, conflitos conjugais e o tipo de habilidade irritável que bem pode dar um Oscar a Cumberbatch um dia.
Um para se evitar: O Quinto Poder (2013)
Se você entrou na fila para ouvir o Cummer virar Wiki, provavelmente estava sozinho. Um homem bom e decente em todas as contas, Cumberbatch esteve lealmente ao lado de seu fracasso IckyLeaks enquanto o mundo se afastou lentamente dele como uma bomba de fedor em um salão de cinema. É a narrativa ao invés de qualquer defeito na performance de B-Cumbs que faz dele uma experiência enervante. Unindo os pontos sobre a vida de Julian Assange está Bill ‘Dreamgirls’ Condon, um casamento incômodo de diretor e material que se arrasta metodicamente de A a B a C com pouco esclarecimento. Assange se recusou a se encontrar com Cumberbatch antes das filmagens e mais tarde publicou uma carta condenando o filme. Estranhamente, não havia menção de um traje de peruca branca, lentes de contato e jaqueta de pele que o fez parecer um andarilho extraterrestre.
*no original, Cumbercraft
**no original, Cumbpletists, trocadilho com “completists”
Tradução: Aline | Fonte