Buzzfeed conversou com Benedict Cumberbatch, Martin Freeman, Amanda Abbington, Mark Gatiss, e Steven Moffat sobre a quarta temporada e listou 13 coisas que eles disseram sobre os novos episódios (sem spoilers).
1. Benedict Cumberbatch sobre os novos episódios:
“Eles nos catapultam para um novo território e explicam muitas das linhas do enredo. Coisas que são tão vagamente sugeridas que até o fã mais ardente não teria visto.”
“Vale a pena esperar para ver o acontece nessa temporada,” ele diz. “É fenomenal.”
2. Cumberbatch está ciente das fanfiction de Sherlock e os memes no Tumblr, mas não ativamente procura por isso
“Eu vou pra internet por razões normais uma vez ou outra para pesquisar coisas or procurar imagens ou qualquer coisa que seja, e às vezes eu tropeço em coisas e penso…wow. E é isso, eu não posso, porque nós temos nossa versão. E que é, de certo modo, uma slasher fiction. Olhar para slasher fiction de uma slasher fiction faz sua cabeça simplesmente começar a rodar. Então eu evito isso.”
3. Ele diz que há muitas pessoas de todas as gerações que não são continuamente obcecadas pela série, mas mesmo assim assistem, então é importante considerar essas pessoas também
“O que nós criamos é claro que é para nosso público mas também é para nós mesmos, para nos manter entretidos e surpresos e esperando que isso seja então transmitido. Há muitas pessoas que necessariamente não são continuamente obecadas pela série, que constituem uma família de todas as gerações que sentam para assistir no domingo a noite.”
“É um evento de televisão,” ele diz. “O evento pra nós é quando é transmitido, esse é o evento. Todo o resto em volta disso é divertido e alegre e ótimo; gera muita criatividade e muito tempo ocioso perdido de uma forma bastante linda, mas ao mesmo tempo nós temos que focar no que nós fazemos, no que origina todas essas contínuas criações.”
Assista ao vídeo com a resposta completa de Benedict (itens 2 e 3):
4. Amanda Abbington (Mary) diz que ela também tenta não acompanhar as reações aos episódios online
“Às vezes eu olho e às vezes eu não olho. Eu sou bem impulsiva…eu não penso. Eu digo algo e depois imediatamente me arrependo e então eu tenho que arcar com isso. Então eu tenho que dar um passo pra trás e não me envolver tanto.”
5. Os criadores de Sherlock, Mark Gatiss e Steven Moffat, dizem que não são influenciados pelos fãs quando escrevem os episódios
Moffat diz que o público ainda quer que os escritores permaneçam no controle: “Eles na verdade não querem que você os escute. Eles querem discutir, debater e tudo isso. Eles não querem estar no controle. Esse não é o objetivo deles.”
Mark: “Nós não somos influenciados pelo o que as pessoas querem. Você pode ter exigências bastante vociferantes e um senso de propriedade em todos os tipos de grupos de fãs, mas se você escutar isso, você está perdido eu acho.”
6. Martin Freeman (Watson) concorda com Gatiss e Moffat. Ele diz que é importante não prestar tanta atenção na internet enquanto fazem a série.
“O fandom da série deve ser guiado pelo o que nós fazemos e não nós sermos guiados por ele.”
“Eu acho que se você olhar muito para isso, certamente pra eles (Mark e Steven) e pra todos nós, você começa a fazer coisas para a internet. E esse é complemente o caminho errado.”
7. Freeman adorou o episódio vitoriano de Sherlock, e diz que a série está em um estágio que pode brincar com as expectativas do público.
“Eu acho que a série está tão estabelecida e tão francamente amada pelas pessoas que a amam – tenho certeza que tem pessoas que a odeiam, mas as pessoas que a amam, realmente a amam – que pode sustentar brincar com o público um pouco e com suas expectativas.”
“Eu amo fazer parte disso. Eu não esperava por isso, que iria ter um episódio no século XIX . E eu vi que não era bem isso, era tudo na mente dele. Eles estão se divertindo, Mark e Steven, eles estão se divertindo muito inovando o quanto eles podem sem arruinar a série.”
“Há um tanto que você pode ir, antes de perder a essência da série. É o desafio de mudar o suficiente para que as pessoas não fiquem entediadas, mas retendo o suficiente do que as pessoas gostaram inicialmente.”
8. Cumberbatch diz que levou um bom tempo para ele se acostumar com o Sherlock moderno novamente, pois o personagem no episódio vitoriano era bem diferente.
“Foi uma desculpa para uma completa renovação e inovação com o episódio vitoriano. Eu não sei de quanto foi o intervalo de tempo. Foi algo em torno de três anos desde que nós interpretamos os personagens na nossa versão do século XXI. Me levou algum tempo para me acostumar.”
9. No entanto, ele sente falta de interpretar o Sherlock dos anos 1800.
“Eu realmente gostei dele, e quem sabe – talvez ele volte. Eu não posso dizer nada.”
Assista ao vídeo com a resposta de Benedict (itens 8 e 9):
10. Gatiss, que interpreta Mycroft, não escreve todas as falas de seu personagem. Suas falas dependem de quem está escrevendo o episódio.Ele brinca: “Eu vou escrever todas as minhas falas primeiro.” (risadas)
“Eu escrevi o episódio 1. Steven escreveu o episódio 2 e nós dois escrevemos o episódio 3 juntos. A coisa toda é uma fertilização cruzada, na verdade.”
11. Cumberbatch leva tempo para terminar de ler os roteiros
“Você não resiste e lê rapidamente por quão brilhante é…mas você quer seu tempo. Você só vai ter a surpresa uma vez.”
“Eu levo meu tempo. Eu sou paciente com isso. E a recompensa é melhor dessa maneira.”
12. Abbington diz que Gatiss e Moffat provocam muito
“Eles deixam você esperando o roteiro até o último momento e então “aqui está” e você simplesmente agarra.” Em relação aos novos episódios, ela diz:
“Eles são bastante devastadores, para ser sincera. A beleza de Sherlock é que é muito engraçado e é muito sombrio.”
13. Nos novos episódios Mary e John tem uma bebê. Eles filmaram as cenas com bebês reais e falsos. Abbington não é fã dos bebês falsos.
Há sempre um bebê falso próximo no caso dos reais choraram. “Os bebês falsos são muito pesados e muito feios. É realmente um bebê muito feio. O bebê falso me apavora.” Freeman concorda: “Não há nada mais sinistro do que um bebê falso, especialmente quando é convincentemente falso.”
Tradução: Juliana | Fonte