Benedict, o diretor Toby Haynes e o escritor James Graham falam ao IndieWire sobre por que Brexit: The Uncivil War foi ao ar enquanto a história ainda acontece e como Benedict aceitou o papel (e cortar seu cabelo). Confira:
Por Ben Travers
Três dias antes das gravações começarem foi quando Benedict Cumberbatch realmente se entregou ao filme Brexit. Sentado em sua casa com o diretor Toby Haynes, o indicado ao Oscar, super astro global e o rosto de 600 milhões de dólares do Doutor Estranho da Marvel disse três palavras que não poderiam voltar: “Tire o cabelo”.
“Nós estávamos mordiscando o traço dele, tirando pedaços aqui e ali, e de repente ele parece muito estranho”, Haynes disse em uma entrevista com a Indie Wire. “O maquiador tinha uma peruca preparada, mas o único jeito para a peruca funcionar era se ele raspasse a cabeça. […] Eu olhei para Benedict, ele olhou para mim, e ele disse: “Tire. Tire o cabelo'”.
“Foi um pouco devastador na época”, Cumberbatch disse, rindo. “Eu tinha o que é chamado de ‘sem moicano’ – sem cabelo no meio, e aí eu tinha meu cabelo normal nos lados. Depois colocamos uma shrinky [em cima], que é tipo uma peruca de três peças. […] Eu só fui nessa. Não era bonito, mas funcionou”.
Que bom que funcionou. Haynes disse que ficou tão nervoso em raspar a cabeça de seu astro que não contou para ninguém que estavam até considerando isso. Seus produtores deram instruções explícitas para “tirar o mínimo possível” e “não transformá-lo em um alienígena”.
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O site de entretenimento Collider divulgou ontem uma entrevista exclusiva com o Benedict sobre Brexit, que estreia hoje na HBO americana. Confiram abaixo a tradução:
Collider: Muito obrigada por falar conosco sobre Brexit e sua performance nele, de onde quer que você esteja gravando agora.
BENEDICT CUMBERBATCH: Estou em Praga. Vou gravar à noite, então meu dia de trabalho ainda não começou. Acho que começo lá pelas 22h30min e vou até às 7h30min da manhã. Só estou me preparando para me divertir. Está fazendo menos 7 graus aqui, e provavelmente vai cair para menos 10 mais tarde, então vai ser divertido.
Devo dizer que é incrível como só umas mudanças no cabelo podem mudar a aparência de alguém drasticamente, tanto que, quando você apareceu no filme pela primeira vez, eu suspirei em choque.
CUMBERBATCH: Se você não quiser ser reconhecida enquanto está fazendo as tarefas do seu dia-a-dia, eu totalmente recomendo usar um “não-moicano”, que é o que eu estava usando e é o oposto de um moicano. Você suspirou em surpresa. Eu tive que usar um chapéu durante todo o período de filmagens, que ficava literalmente colado na minha cabeça quando eu não estava no set. Eu tenho um álbum de fotografias incrível: durante esse período, incluindo meu aniversário, eu tirava meu chapéu e então tirava uma foto dos meus amigos e parentes ao verem meu cabelo. É basicamente uma representação maravilhosa de choque, consternação, horror e confusão. É uma coleção maravilhosa de reações humanas. É ótimo.
Qual foi a sua reação ao se ver daquele jeito?
CUMBERBATCH: Eu fiquei tipo “Ok, bom, estamos mais perto de me fazer parecer com ele”. Eu precisava ter uma boa peruca em cima, para marcar onde o cabeço ia ser raspado e para onde ele ia. Uma vez que fiz isso e coloquei as lentes de contato, fiquei feliz. Estava mais parecido com alguém cuja aparência é radicalmente diferente da minha, apesar de ele não ser muito conhecido pelo público. As pessoas diziam “foi você quem nós escalamos, não ele. Não tem problema, você não precisa se parecer com ele”. E eu disse “Eu acho que, sendo quem sou, eu preciso. Eu quero entrar na pele dessa pessoa. E quero me parecer com ele. Eu quero pensar como ele e me mover como ele, e isto é parte disso. Então, vou fazer isso”. Eles ficaram tipo “Você tem certeza?” e eu disse “Sim, eu realmente tenho certeza. Eu preciso fazer isso”. Mas estou extasiado com o resultado.
Ler maisEstá chegando a hora de vermos mais um trabalho do Benedict!
Brexit (ou Brexit: The Uncivil War), telefilme sobre as campanhas do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que aconteceu em 2016, estreia hoje às 19h (horário de verão de Brasília) no canal britânico Channel 4.
Já saiu em fonte confiável a notícia de que o filme chegará ao Brasil através da HBO, assim como nos EUA, só que um pouquinho depois: o lançamento por aqui está previsto para 2 de fevereiro. Contudo, a HBO Brasil ainda não fez divulgação oficial (apesar de já ter criado página para ele em seu site), então não tem como termos 100% de certeza em relação à data.
De qualquer forma, fevereiro ainda está longe, né?! Por isso, achamos válido continuar com a nossa tradição de compartilhar live streams para aqueles querem assistir ao filme ao vivo!
Vamos aos streams:
x (escolher “Channel 1” ou “Channel 2”)
De acordo com o site do Channel 4, a transmissão terá 2h5min de duração.
E, agora, aquelas observações de sempre:
A transmissão é ao vivo, feita diretamente do canal; por isso, não há legendas nos vídeos;
Por mais testes que tenhamos feito, o funcionamento dos live streams está fora do nosso controle, então infelizmente não podemos garantir que eles funcionarão na hora. É realmente uma questão de sorte.
Sites de streams travam. É normal. E a qualidade do seu stream depende muito de dois fatores: a sua conexão de internet e o número de pessoas assistindo ao mesmo stream que você. Além disso, limpar o cache do seu navegador pode ajudar bastante nesta hora. Clique nos links para ver como limpar o cache no Chrome,como limpar o cache no Firefox, como limpar o cache no Opera e como limpar o cache no Safari.
Por conta disso, recomendamos que vocês testem os streams um pouco antes do filme começar, pra ver qual deles está funcionando bem pra vocês.
Sites de streams são lotados de propagandas que ocupam a tela toda (principalmente o vídeo em si) e normalmente são difíceis de tirar. Para não colocar seu computador em risco, é recomendável o uso da extensão AdBlock. Porém, infelizmente, alguns streams não transmitem o vídeo se o AdBlock estiver ativado, então mantenha o seu antivírus ligado;
Para fechar as propagandas, clique nos x ou close de suas janelas. Poderá ser necessário clicar mais de uma vez.
Pode ser que seu navegador avise que o site não é seguro e tente impedir seu acesso. Neste caso, será necessário: clicar em “se entende os riscos à sua segurança, acessar este site não seguro”, que geralmente aparece quando clicamos em “Detalhes”; ou escolher outro stream, caso não queira fazer isso.
Links para baixar o filme e legendas em português serão compartilhados, assim que os encontramos, em nossas redes sociais.
Esperamos que o post seja útil!
A edição de 5 de janeiro da revista britânica Radio Times traz uma entrevista exclusiva com Benedict e James Graham, roteirista de Brexit (ou Brexit: The Uncivil War, que é o título britânico). Confiram abaixo a tradução completa e os scans:
Pode ser um dos momentos definitórios da história política da nossa nação, mas já faz dois anos e meio que o Brexit se estende, dia após dia; um fluxo infinito de brigas sobre backstops, fronteiras duras, uniões aduaneiras e acordos comerciais. E, apesar de ter divido o país profundamente, todos podemos concordar com uma coisa: não tem sido muito divertido.
Por isso, parece perverso que Brexit: The Uncivil War seja, de muitas formas, o antídoto perfeito. É um drama que faz o que os dramas sabem fazer melhor: oferecer outra perspectiva e dar vida e ritmo a eventos reais, com um elenco fantástico de personagens pitorescos e uma mistura cuidadosa de páthos e humor. Oh, e também tem o Benedict Cumberbatch.
Ele diz que foi “a habilidade que o drama tem de condensar as coisas numa narrativa altamente compacta, divertida e engajante, tirando a pessoa de sua eterna bolha de ciclo midiático” que o atraiu. “Raramente você tem a oportunidade de fazer um drama com relevância tão imediata para sua vida e seu país”, ele continua, quando nos encontramos entre tomadas durante as gravações em junho do ano passado. Cumberbatch se transforma fisicamente (careca no topo da cabeça e com entradas nos lados, como vocês podem ver na foto à direita) e, até certo ponto, mentalmente, em Dominic Cummings, o controverso conselheiro político que foi o coração da campanha Vote Leave, e é agora deste drama.
Ler maisLeia uma entrevista que Benedict concedeu ao Channel 4, canal que transmitirá em janeiro o teledrama no qual interpreta Dominic Cummings, um dos líderes da campanha Vote Sair:
Você interpreta Dominic Cummings em Brexit: The Uncivil War. Por que você quis assumir o papel?
Eu quis assumir o papel por causa do roteiro, por causa do registro passado de James Graham como uma sagacidade como um bisturi satírica e analítica brilhante nesse reino político. Eu queria ter o desafio de me transformar em alguém que está bem longe de mim mesmo, de muitas maneiras, e ver o mundo pelos olhos dele. Eu queria procurar entender como e por que ele fez o que vez, e como e por que isso afetou o resultado do referendo.
É uma história tão importante que está continuando a definir nossa nação, e eu não sabia muito sobre como o voto Sair foi ganho. Nada disso, porém, teria sido de interesse se não fosse pelo roteiro de James e a trajetória pela qual o personagem passa no drama. Embora todos nós saibamos do que aconteceu lê-lo pareceu um suspense, com humor, discernimento, acesso e emoção muito poderosa. Junte isso com Toby Haynes com quem estive esperando trabalhar novamente desde que filmamos nosso episódio de Sherlock juntos e com Juliette Howell e Tessa Ross da House Productions, e Lynn Hosford (com quem eu fiz “Até Os Confins do Mundo” na África do Sul), eu estava totalmente dentro.
Brexit se trata da questão mais divisiva na história política britânica. Você teve algum receio em mergulhar no centro disso?
Sim. Mas só antes de eu ler o roteiro e falar com James sobre Dominic. Porque é mesmo a questão mais divisiva na política certamente que eu consiga lembrar em minha vida. Até família e amigos votando diferentemente. Como Dominic diz no trama, “Referendos são uma ideia muito idiota” precisamente porque são tão divisivos. Sugerem que escolhas muito complexas podem ser reduzidas a binários simples de sim ou não, vermelho ou azul, preto ou branco. Como nós vimos do que todos querem e sentem que vão ou não receber do voto para sair, é muito mais complexo do que apenas a questão de dentro ou fora na cédula de papel… Muito, muito mais complexo do que isso. Então eu suponho que estava desconfiado quando ouvi falar do projeto. Ler mais
As primeiras críticas de Brexit começaram a sair! Como de costume, selecionamos alguns trechos para traduzir para vocês, tentando não incluir spoilers. Confiram abaixo:
Agora que eu vi mais do que 30 segundos de Brexit, o que eu achei? Claro que alguns discordarão, mas eu acho que ele mais do que justifica sua existência. Seu valor, para aqueles que não enfiaram a cabeça em notícias políticas nos últimos dois anos, é iluminar os jogadores relativamente anônimos que comandaram a batalha tórrida entre as campanhas. O principal entre eles é o diretor e cérebro da Vote Leave, Dominic Cummings, interpretado por aquele ícone da atuação nacional, Benedict Cumberbatch.
(…) Cumberbatch, preciso dizer, é completamente cativante, seu carisma mercurial é colorido com um desespero misantrópico.
(…) O que Graham produziu é um engajante segundo rascunho da história, um que, no meio de um caos contínuo, oferece um tipo de perspectiva razoável de uma nação furiosa governada por charlatões e manipulada por algoritmos.
O crítico deu quatro estrelas para o filme.
Benedict Cumberbatch está brilhante no papel do líder supremo da Vote Leave, Dominic Cummings.
(…)
Para deixar claro: ninguém fica feliz depois de assistir a ele. E isso, na verdade, talvez seja a melhor coisa que alguém possa dizer sobre um drama político potencialmente polêmico como este. Ele não condena os eleitores de qualquer dos lados, nunca é forçado, e ao focar seriamente e cuidadosamente na invenção de frases de efeito e nos grupos focais e na nefária coleta de dados online e em todas as formas de atos desonestos de sacanagem desequilibrada que rolou nos bastidores, ele o deixará mais furioso do que nunca, independentemente do seu voto ou convicção.
Além do fato de ele ser interpretado por Cumberbatch, o motivo pelo qual os espectadores poderão se encontrar – relutantemente ou não – torcendo por Cummings é que ele é um outsider, o insurgente lutando contra o sistema, bem parecido com os ladrões de ouro em Um Golpe à Italiana – e como Boris Johnson pode ter dito depois: o trabalho deles era apenas explodir as portas.
O crítico deu quatro estrelas para o filme.
Benedict Cumberbatch está sensacional nesta produção excitante sobre o referendo.
(…) O CumberCummings é cativante. Ele é parte Sherlock, colocando as pessoas em seus lugares (sejam aquelas que votaram pela permanência, sejam as pomposas que votaram pela saída), e parte Francis Urquhart, falando diretamente com o espectador e lançando piscadelas marotas para a câmera enquanto o drama se desenrola. Com certeza, parte da graça – assim como em House of Cards ou The West Wing – é ver um político profissional de alto escalão trabalhando.
O crítico deu cinco estrelas para o filme.
Brexit estreia no Reino Unido no dia 7 de janeiro e, ao que tudo indica, no Brasil no dia 2 de fevereiro.
Segundo o site VCFAZ.TV, Brexit: The Uncivil War, cujo título nacional parece ser apenas Brexit, também chegará ao Brasil pela HBO, no dia 2 de fevereiro de 2019 às 22h (horário de Brasília)!!!
Assim, o telefilme dirigido por Toby Haynes e escrito por James Graham será exibido aqui menos de um mês após sua estreia no canal britânico Channel 4 (em 7 de janeiro) e na HBO americana (em 19 de janeiro).
A HBO Brasil ainda não fez divulgação oficial do drama mas a fonte é confiável, então parece que só precisamos esperar um pouquinho.
Enquanto isso, vocês podem conferir o trailer divulgado pela HBO EUA na semana retrasada, que nós legendamos aqui:
E também dar uma olhada nos novos stills que saíram do filme, que foram adicionados hoje à galeria:
Parece que temos a esperada confirmação!
Vimos hoje no site da HBO Brasil que o filme entrou na grade de programação da rede, com estreia marcada para dia 2 de fevereiro às 22h (horário de Brasília)! Há inclusive mais horários de exibição do longa!
Agora só falta a HBO fazer a divulgação oficialmente, mas não deve demorar muito para isso acontecer.
O jornal britânico The Times publicou hoje uma entrevista sobre Brexit: The Uncivil War (Brexit: A Guerra Incivil, em tradução literal) concedida por Benedict e James Graham, roteirista do telefilme. Confiram abaixo:
A dramatização da campanha pró-Brexit produzida pelo Channel 4 pode surpreender espectadores de ambos os lados.
Por Stephen Armstrong
Nestes tempos polarizados, qualquer tentativa de discutir o referendo da União Europeia implicará ataque com vitríolo por um lado ou pelo outro. Ainda assim, Brexit: The Uncivil War, o relato detalhado da controversa campanha da Vote Leave, com Benedict Cumberbatch interpretando seu diretor, Dominic Cummings, é único em ser atacado por ambos os lados antes mesmo de alguém tê-lo visto.
“As pessoas que votaram pela saída assumem que o filme vai retratá-las sob uma luz questionável – e as pessoas que votaram pela permanência ponderam se é ou não é cedo demais para fazer este drama”, Graham diz quando nos encontramos no Hyde Park. “Eu discordo de ambos. Nós provocamos ambos os lados igualmente e, apesar de eu entender que investigações criminais e inquéritos existem – Cristo, a história vai se estender por 10, 15 anos – nós precisamos começar, e há um propósito ou poder num trabalho dramático se você o produz no epicentro”.
Esta é uma posição que Graham ocupa com alegria. Sua peça The Vote foi uma apresentação única no Donmar Warehouse na noite das eleições de 2015 e incluiu os resultados das urnas em tempo real. No entanto, tanto Graham quanto Cumberbatch votaram pela permanência na UE, e o ator de Sherlock se juntou a 300 outras estrelas ao assinar uma carta alertando que votar pela saída “prejudicaria” a indústria criativa.
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Após a HBO divulgar o primeiro trailer de Brexit: The Uncivil War e sua data de estreia nos EUA, hoje foi a vez do canal britânico Channel 4 anunciar a data de estreia do telefilme no Reino Unido. Como esperado, ele será lançado primeiro no outro lado do Atlântico: no dia 7 de janeiro, às 19h (horário de verão de Brasília), 12 dias antes da estreia no canal americano:
“Everyone knows who won. But not everyone knows how.” #Brexit#BrexitUncivilWar starring Benedict Cumberbatch – SEE IT FIRST on #Channel4 on Monday 7 Jan at 9pm. pic.twitter.com/QLJ0o2kWTX
— Channel 4 (@Channel4) December 16, 2018
O teaser acima é o mesmo que eles já haviam divulgado. Nós o legendamos aqui:
Agora só precisamos de informações acerca do lançamento no Brasil!
Detalhe que a música usada no trailer é La Gazza Ladra de Gioachino Rossini, que foi usada na icônica cena do Moriarty na sala da coroa em , terceiro episódio da segunda temporada de Sherlock, que também foi dirigido por Toby Haynes!
Hoje, mais de um mês após o Channel 4 ter lançado o primeiro teaser do telefilme, a HBO divulgou o primeiro trailer de Brexit: The Uncivil War (o título americano é apenas Brexit), revelando assim que é a emissora que o exibirá nos Estados Unidos. E não apenas isso: ela também revelou que a estreia está marcada para dia 19 de janeiro, às 21h (20 de janeiro à 0h, no horário de Brasília)!
Nós legendamos o trailer, que traz mais cenas de Benedict como Dominic Cummings, além de mostrar pela primeira vez os talentos de Rory Kinnear (como Craig Oliver), Kyle Soller (como Zack Massingham), Richard Goulding (como Boris Johnson), Oliver Maltman (como Michael Gove) e John Heffernan (como Matthew Elliott). Confiram-no abaixo:
Nós também vimos no site da emissora que o filme tem duração de 1h38min.
Por fim, gostaríamos de lembrar que ontem mesmo nós traduzimos uma excelente entrevista que Benedict concedeu à Mary Wakefield, esposa de Dominic Cummings. Quem quiser pode lê-la aqui.